Como os visitantes imaginam as feiras que acontecerão em setembro e outubro de 2020 na Alemanha? Existe a vontade de participar de feiras e, em caso afirmativo, em que condições? Para responder a estas questões, o Instituto Gelszus Messe-Marktforschung (GMM) realizou uma pesquisa, em junho de 2020, com 450 pessoas em toda a Alemanha e países da Europa. O estudo foi destinado a visitantes profissionais e particulares.
Segundo o instituto a mudança esperada no significado das feiras do ponto de vista dos visitantes pesquisados parece animadora. 70% acreditam que a relevância das feiras retornará pelo menos ao nível pré-pandêmico. Além disso, quase 70% dos entrevistados gostariam de recomeçar as feiras neste ano, e mais de 50% indicaram que elas deveriam recomeçar partir de 1º de setembro. Apenas 12% consideram aconselhável aguardar o final da pandemia do COVID-19.
A disposição de participar de feiras a partir do outono europeu é alta. 55% dos entrevistados estão planejando ou provavelmente visitarão as feiras neste outono alemão (setembro/outubro) e outros 30% estão indecisos. Apenas 3% excluem participar de feiras
Aqueles que não pensam em visitar uma feira comercial este ano justificam isso por terem, principalmente, medo com sua própria saúde, um alto risco de infecção e uma falta de confiança nos conceitos planejados de higiene e implementação.
Ainda de acordo com a pesquisa, os visitantes estão animados com as medidas de proteção e higiene necessárias – e implementadas – pelos promotores de feiras. Há um alto nível de aprovação também em relação aos centros de exposições, com o estabelecimento de rotas predefinidas nos pavilhões e nas salas de convenções, bem como o uso permanente de máscaras. Medidas como um período específico de permanência no centro de exposições e o uso de aplicativos de rastreamento são classificados como algo a se ter mais cautela.
Como parte do estudo, alguns expositores também foram questionados sobre quais problemas eles acreditam que irão dominar o recomeço da feira. Além dos requisitos de higiene significativamente mais altos no estande, preocupa ainda o baixo número de visitantes e, acima de tudo, a baixa qualidade do visitante.
Segundo o instituto GMM, a tendência geral do estudo mostra que o “grupo alvo de visitantes” está pronto para o retorno. Conceitos de higiene confiáveis são um pré-requisito, que também deve ser comunicado e explicado para grande parte ao público.
Fonte: Promedia