A Prefeitura de São Paulo reafirmou que os organizadores de eventos privados devem exigir e garantir o cumprimento dos protocolos sanitários para evitar propagação da Covid-19, independentemente da quantidade de pessoas.
Os protocolos estabelecidos pela Vigilância Sanitária do Município valem para todas as festas em clubes ou casas de lazer, inclusive as programadas para os quatro dias tradicionais do carnaval.
O alerta foi feito na última sexta-feira (28) pelo prefeito Ricardo Nunes.
“Estamos acompanhando pelas redes sociais anúncios de festas que não têm as observações necessárias de protocolos, como a apresentação do passaporte da vacinação para qualquer quantidade de público”, alertou.
“A realização destes eventos está nas mãos dos organizadores, portanto, espero que tenham consciência e sigam os protocolos que estiverem em vigor”, concluiu o prefeito.
Estão em vigor na cidade de São Paulo a exigência do passaporte da vacina, limite de 70% da capacidade de público em todos os setores, incluindo arquibancada, camarotes e pista, uso de máscara e disponibilização de álcool em gel.
As normas são necessárias devido a situação atual da pandemia de Covid-19 com aumento do número de casos decorrentes da disseminação da variante Ômicron.
O objetivo é reduzir a transmissão do vírus durante o carnaval, período em que são realizadas diversas festas particulares – o carnaval de rua foi cancelado e os desfiles no Sambódromo foram adiados para abril.
“O protocolo inicial era aplicado para eventos com mais de 500 pessoas para exigir o passaporte. Fizemos a alteração em função do quadro epidemiológico que a cidade vive hoje”, explicou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.