O Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution realiza missão técnica e comercial e participam do 12º Congresso da Associação de Técnicos Açucareiros da América Latina e Caribe (ATALAC), na Costa Rica.
Durante o Congresso ATALAC, de 18 a 20 de setembro, as 20 empresas brasileiras integram o espaço de negócios para promoverem seus produtos, equipamentos, máquinas, serviços e todas as soluções do Brasil para a produção de bioprodutos derivados da cana-de-açúcar.
O Projeto é uma parceria entre o Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“O Projeto Brazil Sugarcane terá um espaço de negócios para que as empresas brasileiras possam fazer reuniões individuais e mostrar toda a tecnologia do Brasil para negócios ligados ao setor sucroenergético”, disse o diretor-executivo do Apla, Flavio Castellari.
No Congresso serão debatidos temas que envolvem inovação tecnológica na produção de açúcar, etanol, sustentabilidade ambiental, boas práticas agrícolas, desafios logísticos e estratégias para fortalecer a presença regional no mercado global.
Nesta missão, as empresas do Brasil também farão visitas técnicas em engenhos e grupos açucareiros no país.
O setor sucroenergético da Costa Rica tem um papel significativo na economia do país, principalmente na produção de cana-de-açúcar e etanol.
A Costa Rica é um país que, a cada ano, busca por soluções inovadoras e sustentáveis, o que inclui melhores práticas agrícolas para a redução de impactos ambientais.
De acordo com os compromissos assumidos pela Costa Rica no Acordo de Paris, o país pretende reduzir em 11% as emissões globais de CO2 até 2030.
Em março deste ano, o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, a Apla, a ApexBrasil, União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e o Ministério das Relações Exteriores, promoveram o Sustainable Mobility: Ethanol Talks – edição Costa Rica.
Por lá promoveram o diálogo e a cooperação do poder público e representantes do setor sucroenergético do país para incentivar o etanol como principal biocombustível como alternativa de mobilidade sustentável.
Na Costa Rica, estimativas apontam que ampliar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 7% para 11% reduziria as emissões em torno de 235 mil toneladas de CO2 por ano.