Resultados da pesquisa “Rumo à nova indústria de eventos” são apresentados

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O Conventions & Visitors Bureaus de São Paulo, Bogotá, Buenos Aires, Lima e Quito Turismo, apresentaram em um evento híbrido os resultados da pesquisa “Rumo à nova indústria de eventos”.

O relatório tem como objetivo divulgar a nova realidade da indústria de eventos, no mercado associativo e corporativo, a partir de pesquisas de ambos os setores nos níveis latino-americano, interamericano, ibero-americano, pan-americano e mundial.

O resultado do projeto realizado pela Alianza MICE Sudamerica oferece um amplo panorama de como o setor se redesenhou na conjuntura atual. Nesse sentido, apresentaram os principais indicadores e análises de resultados:

O mercado associativo continua a apostar na realização de eventos, o que sugere uma recuperação sustentada da indústria no médio prazo; exemplo claro disso são 60% das associações, que planejam realizar pelo menos 3 eventos nos próximos 5 anos.

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Os eventos presenciais continuam sendo prioridade para o setor associativo. Mesmo o segundo semestre de 2021 apresenta uma tendência projetada, que aumenta até 2022.

Nota-se que o retorno dos eventos presenciais também apresenta um novo espaço para o componente híbrido, com a qual as associações esperam atingir o objetivo usual de assistentes, e até aumentá-lo.

Apesar de muitas incertezas que se mantêm neste cenário, a pesquisa mostra que a reativação não será apenas a nível de realização de eventos, mas também do turismo de lazer, o bleisure (em inglês business + leisure, ou seja, negócios + lazer) uma vez que 70% das associações demonstram interesse em conhecer o destino e oferecer pré e pós tours no período do evento.

Em relação ao mercado corporativo, o relatório final apresenta contribuições importantes para a indústria:

O setor corporativo reflete a recuperação mais próxima frente às viagens de incentivo, mesmo podendo se falar no curto prazo (segundo semestre de 2021 e 2022). Dois terços da amostra já receberam solicitações e fizeram orçamentos para esses períodos.

Os seguintes aspectos marcam a tendência que regerá este segmento na nova era pós-COVID:

  • Grupos de 100 pessoas no máximo
  • Duração de 3 a 6 dias
  • Orçamento de USD 1000 por pessoa
  • Tendência para hotéis 5 estrelas

Por fim, a era pós-COVID estabelece uma diretriz precisa para a escolha do destino para realização de eventos associativos e também para as viagens de incentivo: protocolos de biossegurança, condições de entrada no país, plano de vacinação do destino, custos e políticas de cancelamento, são os fatores determinantes para se manter em vigor perante ao mercado MICE neste novo cenário.

“Além de todos os requisitos para a competitividade dos destinos no segmento MICE, agrega-se todos esses novos fatores que a pandemia nos apresentou, devendo os DMO´s (Destination Management Organizations) estarem muito bem-preparados, sobretudo em relação aos cuidados com a saúde dos visitantes, bem como a saúde dos prestadores de serviços nos destinos, adicionado ao treinamento qualificado para estas novas questões”, completa Cintia Hayashi, diretora de eventos internacionais do SPCVB.

Com esta contribuição, a Alianza MICE Sudamerica renova seu compromisso de trabalhar pela reativação da indústria na região.

O resultado completo do estudo se encontra neste link: “Rumo à nova indústria de eventos”.