Em busca da comunhão, a III FLIC Salão Internacional Gospel, idealizada pela ASEC e pelo Grupo MR1, acontece de 18 a 20 de Setembro de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, organizado pela multinacional Fiera Milano. O evento representa o setor e acompanha toda a efervescência, popularidade e profissionalização de um segmento abençoado por Deus e bonito por natureza, que não conhece crise e não para de crescer. Só a Música Gospel brasileira hoje é um sucesso! Fatura bilhões e chama a atenção de todos dispostos a mergulhar nesse mar de ritmos e cifrões, cheio de oportunidades e grandes peixes.
Pesquisas recentes revelam que esse segmento promissor que cresce 14% ao ano é um dos mais rentáveis no país. Segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), o estilo está presente entre os 20 CDs mais vendidos no Brasil. A Música Gospel, que tinha espaço apenas dentro das igrejas no início doséculo XIX, hoje é executada em todos os cantos do mundo. No Brasil, espalhada em hipermercados, lojas de conveniência e lojas de discos, ela é um sucesso! E não existe exagero nos números, não.
A verdade é que atualmente o mercado evangélico brasileiro movimenta cerca de R$ 15 bilhões por ano. É o segundo lugar em volume de vendas, são R$ 330 milhões em venda de instrumentos musicais, acessórios e sonorização de um total de R$ 650 milhões, mais de R$ 500 milhões em venda de CD’s e DVD´s. Na literatura, os livros também dão impulso ao total de 15 bilhões de reais de faturamento anual do mercado evangélico, que pode continuar crescendo este ano de 2014.
Só esse segmento gera mais de 2 milhões de empregos. São mais de 2 bilhões de venda de discos mais produções de shows. Por ano abrem-se mais de 14.000 igrejas evangélicas no Brasil. Diariamente, as igrejas recebem novos convertidos, que passam a consumir vorazmente os produtos cristãos. E a música, que é o carro-chefe deles, é o único segmento fonográfico que cresce em venda de discos no País. Além desses, outros números chamam a atenção: recente matéria publicada na Revista Veja chegou a classificar o segmento como “um mercado que não conhece dificuldade” por ser pouco afetado pela pirataria moderna e pelo compartilhamento de mp3 na Internet. O que era antes um nicho pequeno, fechado em si, com produções de baixa qualidade, passou a ser um grupo forte e com um poder econômico avassalador.
Segundo a revista e a FLIC Salão Internacional Gospel, são 600 rádios brasileiras que transmitem programação Gospel no Brasil, 157 gravadoras. Sendo que a faixa etária que concentra a maioria dos fãs do gênero é de 25 a 40 anos, onde 66% são do público feminino e 56% da Classe C. Marcelo Rebello, idealizador do Salão Gospel e também teólogo que dá palestras sobre marketing e religião, reforça: são 4.500 artistas e bandas onde são lançados no mínimo 10 CDS por mês. Ele prevê baseado em estudos feitos pela Sepal, que em 2020 os evangélicos chegarão à marca de 109,3 milhões (52%), num total de 209,3 milhões de brasileiros, isto obviamente se a taxa de crescimento se mantiver nos patamares anteriores, sendo metade da população brasileira formada por evangélicos.
Na esfera política, primeiro no Estado do Rio de Janeiro, a Música Gospel foi reconhecida como manifestação cultural e está inclusa na Lei 5.826, de 20 de Setembro de 2010, de autoria do Deputado Edson Albertassi, sancionada pelo Governador Sérgio Cabral. A lei criou facilidades na obtenção de patrocínios de empresas privadas para os eventos, ampliando ações e estimulando o crescimento do segmento. Em Janeiro de 2012, houve o reconhecimento nacional da Música Gospel como manifestação cultural.
A Lei 12.590 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, alterando a Lei Rouanet para estender os benefícios da renúncia fiscal também à Música Gospel. O texto abrange no escopo da Lei Rouanet (legislação que define o leque de atividades culturais passíveis de financiamento público), o artigo 31-A, que estabelece o seguinte: “Para os efeitos desta Lei, ficam reconhecidos como manifestação cultural a Música Gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas.” E agora, em 2014, toda essa história será registrada e conservada através da criação do Museu Cristão, iniciativa do Grupo MR1 com apoio político do Deputado Fernando Capez. Essas iniciativas só comprovam que o maior país católico da América Latina está cada vez mais evangélico!
O termômetro de todos esses números é a popularização do estilo, notado nos últimos anos na grande imprensa brasileira, que abriu as portas de vez para essa fatia da sociedade. Estamos diante de uma verdadeira revolução dos evangélicos, onde os mesmos se destacam através de sua cultura, hábitos, criatividade, mas, principalmente, pelo seu poder econômico. Exemplo recente foi a matéria que saiu na Folha de São Paulo falando sobre a Exposição “Sabe o nome da Igreja?” que acontece agora, em 2014, dentro da III FLIC SALÃO GOSPEL, onde os curadores da exposição promovem uma reflexão sobre esse crescimento dos evangélicos, dos templos e suas criatividades na hora de escolher os nomes das igrejas. Segundo os curadores muito se ganhou e se perdeu.
Além disso, quem visitar a feira poderá visitar o Museu da Bíblia, o Espaço Hip Hop Gospel, mais de 300 atrações musicais, diversos estandes com lançamentos e novidades e dentro da feira acontecem palestras, seminários para profissionais do setor, cultos, peças teatrais, além do esperado Prêmio da Literatura Cristã “Areté”, feito pela ASEC. O Congresso ANLE para Livreiros Cristãos, tudo isso e muito mais gratuitamente, em uma área que compreende 2 pavilhões mais 9 auditórios funcionando simultaneamente…
Podemos pontuar também a recente matéria que saiu no Correio Braziliense, onde o evento aparece como fonte de números do setor. A feira será aberta ao público nos três dias e será o momento mais esperado do ano da grande família cristã, para adorar a Deus, reencontrar irmãos e fazer abençoados negócios!
SERVIÇO:
De 18 a 20 de Setembro de 2014,
Local: Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo
www.salaointernacionalgospel.com.br