A pandemia do novo coronavírus forçou a Prefeitura de São Paulo a adiar o Carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba de 2021.
Na época do anúncio a prefeitura previa que a festividade pudesse ser realizada em maio ou julho, desde que já houvesse a imunização da população.
O ritmo atual da vacinação no Brasil e no Estado de São Paulo – e disponibilidade das mesmas – já coloca em “xeque” a realização do evento ainda neste ano.
Sofrimento para os foliões, mas também a capital paulista. Tomando por base os números de 2020, divulgados pelo Observatório do Turismo da cidade de São Paulo, o carnaval injeta mais de R$ 3 bilhões no município.
O Carnaval de Rua 2020 em São Paulo atraiu público de 15 milhões de pessoas e movimentou cerca de R$ 2,75 bilhões na economia da cidade. Foram 678 desfiles ocorridos nas ruas da capital paulista, desde o pré-carnaval (dias 15 e 16 de fevereiro) até o pós-carnaval (29 de fevereiro e 1º março).
Os números superam o do carnaval de rua de 2019, que registrou público de 14 milhões de pessoas e movimentação econômica de R$ 2,1 bilhões. O crescimento econômico foi de R$ 650 milhões, ou seja, 31% a mais que em 2019.
Já o Carnaval no Sambódromo do Anhembi gerou impacto econômico de R$ 227 milhões em São Paulo – considerando-se a cadeia produtiva do turismo na capital paulista, além dos investimentos feitos para a realização dos desfiles.
A presença de turistas no evento foi de 36,7%, com aumento de pessoas do interior do Estado de São Paulo e de outros Estados, em comparação a 2019.
O gasto médio desses visitantes com hospedagem, transporte, alimentação, compras e outras opções de lazer foi de R$ 865 durante praticamente quatro dias de permanência média.
