São Paulo lidera geração de empregos no setor de eventos de cultura e entretenimento

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O estado de São Paulo registrou um saldo positivo de 42.036 empregos formais no setor de eventos de cultura e entretenimento entre janeiro e agosto de 2024.

Os números são do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Este número coloca o estado como o maior gerador de empregos, reforçando sua posição de destaque no cenário nacional.

O levantamento abrange o hub do segmento, que envolve 52 atividades econômicas diretamente impactadas pelo segmento, como operadores turísticos, bares e restaurantes, segurança privada e hospedagem. 

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No panorama geral do Brasil, 25 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo de empregos no período analisado.

São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (16.768) e Minas Gerais (15.437) e apenas Rio Grande do Sul (- 1294) e Bahia (-2.909) registraram saldo negativo.

Quando se leva em consideração o core business do setor, das 27 unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo.

As principais geradoras de emprego no setor para o período foram São Paulo (7.905), Rio de Janeiro (3.219) e Minas Gerais (3.078). Apenas o Pará apresentou saldo negativo (-57).

O core business do segmento apresentou, até agosto, um crescimento médio de 51,5% no índice de estoque de empregos formais (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) em relação a 2019, período anterior à pandemia do covid-19, em todo o país.

Com isso, ocupa o primeiro lugar da lista, superando construção (39,8%) e agropecuária (22,7%). O “core busines” envolve as áreas de:

– Organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos,

Merece destaque, ainda, o fato de que o hub do setor e serviços, que envolvem atividades impactadas pelo core business, apresentaram, respectivamente, crescimento médio de 22,2% e 19,1%.

“Quando os profissionais trabalham sob contratos formais, não apenas garantem seus direitos e benefícios, como também contribuem para a saúde econômica do setor como um todo”, afirma Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

“Além disso, os índices revelam como temos capacidade de reagir rapidamente às políticas públicas implementadas e os investimentos que são feitos no segmento”, completa.

A estimativa de consumo no setor, entre janeiro e agosto, chegou a R$ 85,9 bilhões, resultado 7,6% superior ao mesmo período de 2023 (R$79,8 bilhões). Em agosto, o índice chegou a R$10,85 bilhões.

Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.

O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.