Setor de cruzeiros busca novos destinos para turismo no verão

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A alta temporada de cruzeiros começa em novembro e o setor se prepara para receber 400 mil passageiros em sete navios. O presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA-Abremar), Marco Ferraz, esteve no Ministério do Turismo nesta segunda-feira (3) e apresentou um plano de expansão da entidade e seus associados para o setor.

“Estamos pesquisando vários portos que podem receber nossos cruzeiros nas próximas temporadas, como Morro de S. Paulo (BA), Itajaí, São Francisco do Sul e Florianópolis (SC), além de Guarapari e Vitória (ES).  Tivemos recentemente uma experiência muito positiva com Camboriú – fizemos um teste em abril e o destino receberá 21 escalas já na próxima temporada, gerando um grande impacto econômico na cidade”, destacou.

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas, cada passageiro de um grande navio chega a gastar R$ 466,00 por dia nas escalas. Levando em conta que cada navio recebe até 3.500 passageiros, as 21 escalas em Balneário Camboriú poderão impactar em até R$ 34 milhões a economia da cidade.

BRASIL NA ROTA DOS GRANDES NAVIOS – O Ministério do Turismo vem trabalhando em pautas para tornar o setor de cruzeiros mais competitivo. Desde o início do ano, o ministro Marx Beltrão tem se reunido com representantes do setor para traçar uma estratégia para melhorar as condições de transporte dos grandes navios no país. “Este é um setor bastante dinâmico. Se não damos condições para os cruzeiros operarem, eles simplesmente vão para outros países. Com isso, perdemos turistas e a economia fica enfraquecida”, afirmou o ministro do Turismo.

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A primeira conquista veio em maio, quando foi regulamentada a Lei de Migração, que definiu que os marítimos dos navios que circulam pelo Brasil não precisarão mais de vistos para exercer a sua atividade. O fim da exigência vai representar uma redução de até R$ 500 mil no custo de cada navio. Agora, o Ministério do Turismo trabalha junto ao setor na identificação de novas rotas e na redução dos custos da operação de cruzeiros, com o objetivo de atrair mais navios, gerando empregos e renda para o país.