POR ALESSANDRA BOTTINI
O anúncio de Rihanna como atração no intervalo do Super Bowl, a grande decisão da liga de futebol americano, recebeu quase 2 milhões de curtidas e manteve o nome da cantora entre os assuntos mais comentados das redes sociais mesmo 24 horas após a divulgação.
O caso envolvendo a estrela de Barbados é só mais um exemplo do poderio midiático atrelado a esse evento anual que, cada vez, atrai mais a atenção do público e, principalmente, das grandes marcas do planeta.
A final do campeonato da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) já é considerada pelo mercado como o maior evento publicitário do mundo, sendo apontada como uma grande oportunidade para que as marcas executem campanhas especiais voltadas à ocasião.
Uma parcela gigantesca do mercado planeja uma série de ações voltadas exclusivamente para esse dia. As agências costumam – e devem – começar a trabalhar nos conceitos das campanhas cerca de seis meses antes do jogo começar, por meio de um planejamento que priorize táticas inovadoras que ajudam a dar vida às estratégias e conceitos da marca parceira.
Todo esse zelo diante do planejamento se justifica pelos números expressivos conquistados pelo evento.
Na última edição, o Super Bowl contou com média de audiência televisiva de 101 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, o que representa um crescimento de 10% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Nielsen.
Nesse sentido, para conseguir brilhar num cenário bastante midiático e concorrido, as agências e marcas devem apostar em um planejamento estruturado e sem erros, sobretudo por conta do prazo relativamente apertado para a execução dessas ideias.
Portanto, produzir um bom planejamento é o ponto-chave na hora de se preparar para o Super Bowl.
Ele irá servir como motivação para atingir a perfeição nas entregas, além de permitir a exploração de novas tendências e estratégias, apoiando-se em táticas que integram os objetivos e ajudam a alcançar as metas planejadas.
*Alessandra Bottini é CEO da 270B, uma das maiores agências americanas de experiências digitais com filial no Brasil