O anúncio de que poderão ser realizados eventos com até 600 pessoas quando a cidade de São Paulo entrar na fase verde do Plano São Paulo deu um respiro aos organizadores de feiras de negócios.
“É um grande passo após 180 dias de paralisação de nossas atividades. Com a retomada gradual e consciente, traz confiança para toda a cadeia produtiva para que o calendário de 2021 seja mantido na íntegra”, afirma Jamil Abdala, presidente da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (UBRAFE).
Para o próximo ano, já estão previstos cerca de 800 eventos de negócios, entre feiras e congressos com exposições, em São Paulo.
O primeiro evento já definido é a Couromoda, que acontecerá entre 11 e 13 de janeiro e está finalizando a comercialização dos espaços. Outro evento é a ABRIN – Feira Internacional de Brinquedos, prevista para ocorrer entre 7 e 10 de março, que no primeiro dia lançamento nesta semana já teve 95% dos estandes vendidos.
“Todo o sistema expositor está mostrando disposição para reativar a economia por meio das feiras e eventos de negócios. São Paulo é o principal polo para os eventos da América Latina, por isso estamos preparados para que os eventos possam ser realizados, sempre seguindo os protocolos de segurança”, complementa Abdala.
Nas últimas coletivas o governador de São Paulo, João Doria, indicou que a vacina CoronaVac deve estar disponível já no começo do ano. Neste contexto, a UBRAFE acredita que, no início de 2021, as feiras e eventos de negócios terão um público menor, mas muito mais selecionado.
Em virtude das restrições de viagens, a associação aponta também que no início de 2021, as feiras e os eventos de negócios serão mais nacionais e regionais. No entanto “ao longo do ano, as empresas internacionais que não têm sede no Brasil vão retomar a participação para não perder acesso ao mercado, uma vez que os eventos brasileiros são os principais da América Latina”, apontam.
