Vietnã e Estados Unidos são os próximos destinos do couro brasileiro em feiras internacionais

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O mercado mundial do couro terá suas atenções voltadas para os Estados Unidos e o Vietnã nas próximas semanas, com a realização das feiras Lineapelle New York e Shoes and Leather Vietnam.

A participação do Brasil nessas atividades tem o apoio do Brazilian Leather, projeto de incentivo à participação do país no comércio internacional.

O programa é realizado pela parceria entre o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

No Vietnã, de 12 a 14 de julho, os curtumes brasileiros farão uma reestreia na feira Shoes and Leather, já que a participação do Brasil ocorreu pela última vez em 2019, em função da pandemia.

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Rogério Cunha, da Inteligência Comercial do CICB, reforça que o país do Sudeste asiático ocupa o quarto lugar entre as nações que mais importam couro do Brasil (participação de 5,2% em 2022) e tem crescido na produção de calçados e acessórios.

“O Vietnã é o segundo maior exportador de pares do mundo, com valores equivalentes a US$ 23,5 bilhões e 1,3 bilhão de pares (2021)”, aponta Rogério.

“O couro é o material de 24% desses produtos, então, naturalmente, é um mercado sobre o qual devemos direcionar nossas atenções”, acrescenta.

Em Ho Chi Minh, o Brasil terá estande institucional, promovendo toda a indústria de couros nacional, além dos espaços individuais dos curtumes expositores.  

A participação brasileira com 15 empresas nos Estados Unidos já faz da Lineapelle New York (19 e 20 de julho) uma das principais feiras no calendário do couro brasileiro.

“É a segunda edição consecutiva em que temos esse número de expositores, que é também nosso recorde histórico no evento”, destaca Letícia Luft, gerente do Brazilian Leather.

Ela sublinha que a Lineapelle New York conecta o fornecedor às principais marcas norte-americanas de moda e esportivos e, como os Estados Unidos são o segundo maior importador de couro brasileiro (participação de 18,4% em 2022), é um evento-chave para os curtumes que exportam o material, definindo boa parte das perspectivas do segundo semestre do ano.