Em meio à polêmica que ronda o Centro de Convenções da Bahia (CCB), fechado desde que um dano a sua estrutura impediu seu funcionamento, o mercado de turismo baiano promove uma necessária reflexão sobre a importância destes espaços e quais são as estratégias e investimentos das iniciativas pública e privada no setor, não só na Bahia, mas em todo o Brasil.
O tema integra a agenda do Fórum de Turismo e Hotelaria da Bahia, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-BA), em parceria com o SEBRAE-BA, que será realizado no próximo dia 22, no Fiesta Convention Center, reunindo os principais nomes da indústria do turismo. O evento, que falará de sustentabilidade, inovação, lucratividade e vendas, entre os temas de destaque, trará o painel “Centro de Convenções e o Impacto no Turismo de Salvador”, que contará com a participação de Luciane Leite(foto), diretora da WTM Latin America, ao lado de Paulo Gaudenzi, presidente da Salvador Destination, e Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA.
A executiva destaca que, “sem dúvida alguma, a internet reduziu distâncias e se tornou um acessível e prático ambiente de convenções. Online, podemos fazer de simples conferência a treinamentos com centenas de pessoas plugadas em um link que é disponibilizado nacional e internacionalmente. Mas isso não significa que os centros de convenções se tornaram dispensáveis”.
Responsável pela direção de um evento que gerou, em 2017, mais de R$ 370 milhões em negócios, a WTM Latin America, que ocorreu em abril, em São Paulo, Luciane Leite reforça que, mesmo sabendo que os megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas não são frequentes – pelo contrário, alguns deles constituem uma “era” que não volta tão cedo, é preciso considerar que são inúmeras as oportunidades para a retomada e consolidação de eventos menores. E que, na mesma proporção, os desafios são muitos. “É preciso lembrar que, seja qual for o porte do evento, as empresas organizadoras precisam oferecer serviços pioneiros que transmitam confiança e segurança”.
