Por Tonico Senra
• O ataque de extremistas norte-americanos incitados pelo bufão Donald Trump fez muita gente importante nos meios políticos e jurídicos de Brasil verbalizar publicamente uma defesa intransigente da Democracia. O subtexto porém foi além do triste episódio ocorrido nos EUA e mirou o futuro do nosso País, desde o final do ano passado vem crescendo o temor de que algo semelhante possa ocorrer por aqui, caso Bolsonaro seja derrotado nas urnas em 2022 (o que é muito provável). Em quase todas as manifestações foi possível identificar referências indiretas ao cenário brasileiro.
• Daniel Deleu Filho ciceroneia grupo de empresários uruguaios interessados em segurança privada em visita às instalações da CARBON Blindagem.
• O vídeo recente do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertando para o aumento de casos de contaminação e conclamando a população a seguir as normas de isolamento e os demais cuidados mostra a diferença entre conservadorismo autêntico e subversão.
• Segundo Carlos Tadheu de Freitas, ex-diretor do Banco Central: “O Brasil não está quebrado”, contradizendo as palavras absurdas do presidente. E continua. “Fala que o País está quebrado somente para quem não conhece economia. Hoje, o Brasil é credor líquido em dólares, tem taxa de juros mais baixa da história saiu em “V” da recessão e a renda média aumentou no ano passado”.
• O escritório da Moraes Dantas Construções no Brooklin pretende voltar ainda este mês com seus tradicionais cafés da manhã com palestras on-line. Os convites já começaram a serem feitos.
• Em um ano marcado pela pandemia do coronavírus os investidores estrangeiros retiraram do País US$ 51 bilhões líquidos em investimentos em 2020. Este foi o oitavo ano consecutivo de fuga de recursos, conforme dados divulgados pelo Banco Central. Segundo economistas consultados, avaliam que as sucessivas saídas de investimentos estrangeiros indicam que há uma desconfiança em relação ao futuro do Brasil. Pela série histórica do BC, iniciada em 1982, desde 2012 o País não registra entrada líquida de investimentos estrangeiros.
• Frase do brilhante jornalista Celso Ming: “Se o presidente não pode fazer nada, como disse, “porque o País está quebrado” então, para começar a fazer alguma coisa, ele tem de consertar o País”…
• Em Campos do Jordão: Heloísa e Ted Forbes prolongam a semana hóspedes no Grande Hotel Senac – grife de qualidade Abram Szajman. Nada como o ar bucólico para fugir do vírus!
• Na virada do ano, o governo brasileiro deixou de honrar pagamentos com seis organismos multilaterais, a fatura que não foi paga alcançou R$2.459 bilhões. Na lista do calote, além do Banco do Brics, estão o Banco de Desenvolvimento do Caribe, a Corporação Andina de Fomento, o BID Invest, o Banco para Desenvolvimento da Bacia do Prata e a Associação Internacional de Desenvolvimento. Nada foi pago, porque faltou planejamento orçamentário.
• Ainda que Joe Biden assuma a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20, os episódios acontecidos no Capitólio, dão o tom do que esperar pelos próximos quatro anos. Populistas-enganadores como Trump se empenham em separar a sociedade em grupos homogêneos que vivem em constante contraposição: elites progressistas e corruptas versus um grupo puro que precisa de um líder orgânico que fale por ele. Não podemos esperar que Trump se comporte como um ex-presidente comum. Que se isole na Trump Tower, inaugure uma biblioteca, colecione selos ou simplesmente se dedique a um livro de memórias. Governará por Twitter, mantendo uma estrutura de poder paralela ao mundo da Casa Branca. Será o porta-voz do caos, do sensacionalismo, do discurso radicalizado e da intimidação. Falará aos seus seguidores-milicianos como um profeta sonhador enlouquecido. Um papagaio de um velho pirata repetindo do amanhecer ao anoitecer o refrão: “Biden é ilegítimo…Biden é…ilegítimo”.