Por Tonico Senra
• Como todos sabem a Ford disse adeus. Em vez de lamentar o fim das atividades de mais uma empresa o governo deveria dar atenção ao desempenho da indústria nos últimos dez anos e examinar com cuidado a atividade do setor automobilístico. Dificilmente se encontrará outro ramo industrial tão favorecido pelo setor público. Entre 2009 e 2019 as fábricas ganharam incentivos fiscais da ordem de R$ 30 bilhões. Apesar dos incentivos, o setor continua pouco empenhado em disputar espaços no mercado global.
• O polivalente Neto Sansone ciceroneando empresários chilenos da Construção Civil que estiveram em visita ao show-room da Idália Brasil (italian design) na Alameda Gabriel Monteiro da Silva.
• “Eu não posso levantar um dedo que já apontam uma maquina fotográfica para mim”. Frase digna de uma astro do rock, dita por Pazuello, da Saúde (precária). Ele pode voltar ao conforto de sua privacidade no momento que quiser. Basta pedir demissão. O fato é que a calamitosa gestão do intendente, não apenas não ajuda o País a sair da crise, como a aprofunda ao minar esforços dos entes federativos.
• Bayer vende sua planta industrial, Ford sai do Brasil, Volks inicia plano de demissão voluntária, Banco do Brasil fechará agências e demitirá 5 mil funcionários (questão de tempo, o gato subiu no telhado). As notícias do começo do ano indicam um final nada feliz para o emprego e o desenvolvimento industrial, fruto da pandemia e da instabilidade governamental. Sinal dos tempos!
• Maria Anita e Sérgio Vilella trocaram São Paulo por Terras de São José em Itú, onde passarão a residir. O difícil foi transportar a adega de vinhos para o novo local.
• Donald Trump revelou quem realmente ele é: um terrorista caseiro. Sua atitude tacanha de não aceitar até agora que perdeu vergonhosamente a eleição, mostra claramente o porquê da sua derrota nas urnas e moralmente perante o seu eleitorado xiita.
• Liderados por uma subversão caricata do Village People, uma multidão de supremacistas e saudosistas confederados responderam de prontidão ao alarido (e continuam a responder) pirotécnico do trumpismo, de alegação fantasiosa de fraude eleitoral. Nesses futuros quatro anos, o eleito Biden terá que conviver de perto com esse tipo de gente que adora distorcer os fatos a favor de uma América, raivosa e selvagem. Como disse um analista político americano: “O chinês Xi Jinping agradece. Nada como radicalismo acéfalo para fermentar esquerdistas”.
• “Coronavac” – Opinião da coluna. “Se a Anvisa e a OMS exigem 50% de eficácia para a aprovação de imunizante com efeito positivo para eliminar epidemias e pandemias, se a vacina está dentro desse limite ela é super útil. Estamos conversados”!
• O fulgaz Rodrigo Maia no apagar das luzes resolveu se travestir de Capitão América, mostrando Justiça, ao dizer que o fechamento da Ford se deve ao “manicômio tributário”. Perguntar ofende: E quem o criou? Não foram seus companheiros de Congresso e os respectivos antecessores, que desde 1988 só souberam cuidar de seus interesses particulares? Pergunta final: e chamar isso que está aí de “Simples Nacional”, não é um deboche?
• O mafioso Al Capone foi preso e morreu na cadeia nos anos 30 por sonegação do Imposto de Renda. Espero que assim que esta figura de opereta do Trump perder suas imunidades de presidente dos EUA, ele seja alvo de uma investigação das autoridades americanas isenta e abrangente sobre a sua assumida e decantada “isenção de pagamento de tributos”.
• Devido ao acordo com a Volvo de blindar todos os seus carros para exportação para o mundo a CARBON Blindagem reservou em suas instalações um setor especialmente para este fim, com direito a um espaço maior dedicado a esses veículos .
• Eu me pergunto: o que impede o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cobrar o presidente pela via judicial, para que ele apresente provas das constantes e absurdas declarações sobre a ocorrência de fraudes, até mesmo no pleito que o elegeu? Estamos todos cansados de declarações protocolares das autoridades do TSE. Será que ficarão indefinidamente aceitando tais acusações sem reação concreta?