POR TONICO SENRA
- Os rebeldes sem causa que apoiam o presidente do Brasil, como possuem os cérebros embutidos, não perceberam dentro das respectivas mediocridades que Bolsonaro (agora vestiu a camisa da verdade) é o presidente do Centrão, cujas necessidades cabem a ele, subserviente atender e não ao contrário, Bolsonaro é apenas passageiro nesse trem da alegria, com direito de vez em quando puxar o cordão do apito fazendo de conta que é condutor. Se o bolsonarismo raiz (grande idiotice) não gosta, paciência. Se ele puxar qualquer coisa parecida a um freio de emergência vai ser convidado a desembarcar.
- Renato Escobar da Collet Blindagens em circulada de uma semana pela Bahia.
- Nossos congressistas que nunca em tempo algum tiveram juízo, votaram às pressas por dobrar o fundão do poço eleitoral, quando deveriam, num ato a favor do povo, extinguir de uma vez, esta aberração, que consome os nossos impostos abusivos. O momento seria oportuno, sim, para acabar com os fundos para políticos e partidos. Infelizmente essa mamata nociva não tem tempo para acabar…
- O senador Omar Aziz, após Bolsonaro em um de seus ataques psicodélicos chamá-lo de “anta amazônica”, saiu-se com essa: “Presidente, estude a fauna. Que fique claro: na CPI não tem anta, tem onça. E as onças vão pegar o guariba”…
- Em Campos do Jordão esticando a semana: Anny Carneiro Maia, Eleonora e Ivo Rosset, Daniel Deleu Filho, Vera e Renato Lima Franco, Mariza e Hélio Morganti.
- “Mimo”: com a ida do senador Ciro Nogueira (sic) para o comando da Casa Civil, sua vaga no Senado ficará em família (que amor). Eliane Nogueira, mãe do parlamentar, é sua primeira suplente e deve ocupar o posto com o afastamento do titular para integrar a equipe ministerial. “O Circo chegou”! Aos 72 anos, Eliane não tem trajetória política (para que?) e estreará como parlamentar. Vejam como andam e sempre andaram estas leis do cambalacho. Uma prática comum entre os senadores de indicarem parentes para ocupar suas suplências, forma de continuidade eternizada de suas lambanças.
- O estresse em torno do Fundo do poço Eleitoral de R$6 bilhões está reanimando nos bastidores as discussões sobre uma possível volta do financiamento empresarial (nunca vai voltar, porque nunca partiu) das campanhas. Seria o retorno ostensivo do “toma lá – dá cá” (tão em pratica no atual governo) que fingiram que foi extinto no País, mergulhado na Lava Jato. Como o presidente, o Supremo e a PGR da República enterraram a Lava Jato, para alegria principalmente dos membros “Maria, vou com as outras do Centrão”, porque não aprovar mais essa aberração entre tantos atentados políticos?
- Frase de Bruno Caetano, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo: “Enquanto o Brasil triplica o Fundão do poço Eleitoral, quase dois milhões de alunos pobres perdem o direito a isenção e não farão o ENEM”. Tragédia anunciada!
- A Verdade de Cada Um: a deputada Adriana Ventura afirmou que os critérios de distribuição do tal fundão, não são transparentes, o que faz com que a idéia de democratização do acesso a política seja uma mentira. “Aquele deputado já eleito recebe mais, o resto recebe de acordo com a vontade do dono do partido”, (aí esta o pulo do gato). Adriana apresentou um destaque contra o aumento do fundão para as eleições do ano que vem. Uma ovelhinha no meio dos lobos. Não quero decepcioná-la, mas o presidente para agradar a quadrilha reinante que governa o País do Faz de Conta, vai reduzir os 6 bilhões para “apenas” 4 bilhões, para serem gastos por esta alcatéia faminta. Vergonha Nacional!
- Os entraves à fiscalização ambiental da Amazônia na gestão míope de Bolsonaro alcançaram não só quem monitora infrações no campo, como aqueles que estão nos gabinetes de órgãos federais, julgando esses processos. Em 2019 e 2020, a média de processos com multas pagas por crimes que envolvem a vegetação nos Estados da Amazônia Legal despencou 93% na comparação com a média dos quatro anos anteriores. A centralização de decisões e a burocratização de processos ajudam a explicar o mau desempenho.