POR TONICO SENRA
- Uma das páginas mais deprimentes e tristes do STF foi virada com votos de sete ministros pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no processo do escândalo de corrupção envolvendo o tríplex do Guarujá, ação no qual o ogro Lula foi considerado culpado em todas as outras instâncias. Assustadora pelo fato dessa suspeição ter origem em material pirateado. E o pior é que Moro não teve sequer direito de defesa. Grande vergonha!
- Estive visitando as instalações da Collet Blindagens, ciceroneado por Carlo Collet. Ficou um show, com blindagens verdadeiramente artesanais e com um capricho fora dos padrões. Sensacional!
- Os bancos estão em polvorosa com o projeto do deputado Vinícius Carvalho que substitui o IGP-M pelo IPCA nos contratos de aluguéis. A medida pode abalar um mercado de fundos imobiliários, estimado em R$ 5 bilhões. Esses fundos pagam remunerações calculadas pelo IGP-M, mesmo índice que lastreia seus investimentos. Se a lei mudar os fundos ficarão descasados.
- Bolsonaro “ O Palmito”, pagou pela Covaxin 1.000% acima do seu valor. Depois do petróleo, mensalão e tratorão, agora vem o vacinão…
- O depoimento deprimente do terraplanista imbecilóide Osmar Terra na CPI, ao culpar o STF, governadores e isolamento social pelas 500 mil mortes, atingiu o seu auge negacionista quando elogiou a Suécia como melhor exemplo de combate a pandemia. Lá o premiê caiu por causa do aumento de mortes ao apostar na imunidade de rebanho.
- A MP da Eletrobrás tem tantos jabutis que foi apelidada no mercado financeiro de Projeto Tamar. Claro que jabuti não é tartaruga, mas vale a “licença poética”, mas afinal é um bichinho sempre lento…
- O novo (sic) ministro Joaquim Pereira Leite, do Desmatamento Ambiental (trocaram 6 por meia dúzia) como é sabido, não terá autonomia nenhuma no cargo de ficção, porque na realidade macabra, quem manda é o “sertanista” Bolsonaro. Mais uma comédia do cotidiano, uma cortina de fumaça para encobrir o caso Covaxin. Podem ter certeza que por detrás do biombo está o nome em neon de Ricardo Barros, líder do governo (sic) neste imbróglio todo de vacinas & trambiques.
- Para uma parcela do empresariado míope, a saída do nerd investigado por todos os lados Ricardo Salles, foi positiva (risos), ao seguir a tônica do ocorrido no Ministério da Saúde e de Relações Exteriores, não vejo nada de diferente porque obrigatoriamente continuam a seguir a cartilha superada de “Faça que o seu mestre mandar”…
- “Obelix” Lorenzoni em seu pronunciamento de defesa das atitudes tomadas pelo governo federal no caso “Covaxingate”, vestiu sua fantasia de “Rambo”, ficando machão, por detrás da mesa esbravejando e gesticulando e acabou para delírio da plateia acusado por interferência e coação e por muito pouco não vestiu o macacão laranja de presidiário. Seria hilário…
- “Sala de Espera” no Sesc São Caetano com grife Abram Szajman – módulo da exposição que propõe um olhar sobre parte do acervo permanente de arte do Sesc-São Paulo.
- Frase de Ayres Britto, ex-ministro do STF: “Meio milhão de mortos, o mais triste dobre os sinos da história do Brasil. É no que dá naturalizar coisas como “chacinas”, ao invés de coisas como “vacinas”…