A frase do presidente Getúlio Vargas, de que o “Cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis”, cai por terra definitivamente diante do amigo, irmão e pai Ueze Zahran, contradizendo em tudo esta afirmação. A coluna desta semana é dedicada a ele, carregada de tristeza e saudade com seu falecimento, trazendo uma mensagem como se fosse deixada por ele nos meus sonhos simbolizando o quanto dentro de mim também morreu…
“ Na minha morte, me soltem, me deixe ir. Eu tenho tantas coisas para ver e fazer. E vocês não devem ficar presos a mim com suas lágrimas, mas devem ficarem agradecidos pelos bons anos que tivemos.
Eu dei o meu amor e vocês podem imaginar o quanto me fez feliz. Eu agradeço por todo amor que vocês demonstraram, mas agora é hora de eu seguir sozinho. Então, fiquem de luto por um tempo, se for importante para vocês, mas depois deixem a sua dor consolada pela certeza. Nós ficaremos separados apenas por um tempo! Então cultivem lembranças em seus corações. Eu estarei muito longe, a vida continua. E se precisarem de mim, é só chamar. Embora vocês não consigam me ver ou tocar eu estarei sempre por perto. E se vocês ouvirem seus corações, escutarão todo o meu amor, claro e suave. Então, quando vocês vierem ao meu encontro eu estarei aqui com um sorriso e direi: “Sejam bem-vindos”.