Igor Tavares, diretor da FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação)

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As perspectivas de faturamento para 2015 de todas as áreas da economia brasileira são bastante modestas, o que não é diferente para os setores eletro eletrônico e de energia, para saber mais sobre o assunto e as soluções que serão apresentadas para o setor durante a FIEE – maior e mais completa feira do setor eletroeletrônico na América Latina, conversamos com o diretor da FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação), Igor Tavares.

Em 2014, lamentavelmente tivemos um nível de atividade ruim, com diferentes segmentos tendo grandes dificuldades e quedas consideráveis, mesmo com alguns incentivos e medidas. Quais são as expectativas para 2015?

O empresariado brasileiro está cauteloso quanto aos investimentos em 2015, reflexo de um 2014 que teve um ritmo de crescimento muito baixo em diferentes segmentos da economia. Mas apesar disso, mantemos a confiança no País e na indústria nacional.

De acordo com a Abinee, o cenário de  incertezas em relação à economia brasileira e do fraco desempenho da indústria, o setor de eletroeletrônicos não são muito positivas prevendo crescimento e uma recuperação tímida apenas em 2016. Pode nos falar mais sobre isso? O sr. concorda com esta opinião?

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Em momentos de crise, inovar é a única maneira que se tem para conquistar o mercado. A oportunidade que a FIEE oferece à indústria é justamente de se expor ao mercado, mostrar seu produto, tendências, novas ideias e soluções que ajudem os empresários a enfrentar situações menos favoráveis.

 

Me fale mais sobre as importações, que tomam muita receita dos produtos brasileiro. O sr. acha que a indústria brasileira não tem capacidade de produção? O que falta para o Brasil alavancar e promover seus produtos?

Na minha opinião, o Brasil tem condições de competir em igualdade com outros países, mesmo diante das dificuldades para os diferentes segmentos da indústria eletroeletrônica nacional.

De acordo com o presidente da Abinee, a cada ano cresce o percentual de eletrônica presente nos produtos finais e em toda a cadeia produtiva. “É o avanço tecnológico desses componentes que assegura a inovação e a competitividade para máquinas, equipamentos e sistemas e também para os produtos finais”.

 

Me fale mais sobre o evento

A realização da 28ª FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação – traz oportunidades de promover produtos e serviços para um importante pólo gerador de negócios da indústria.

Com a nova reestruturação, a feira apresenta em 2015 muitas novidades, com destaque para a setorização em Equipamentos Industriais, Eletrônica, Automação e Energia.

Simultâneamente à feira, outras atrações e atividades devem atrair a atenção dos profissionais do setor e compradores, como as Ilhas Temáticas, Show Room de Lançamentos e Hot Spots (workshops).

Outro evento importante e tradicional realizado na FIEE, o Abinee TEC – Fórum de Sustentabilidade, Energias Alternativas e Eficiência Energética -, reúne palestrantes renomados, tomadores de decisão dos setores público e privado, empresários e especificadores

 

Qual o diferencial?

A FIEE é a maior e mais completa feira do setor eletroeletrônico na América Latina. Por isso, temos o desafio de qualificar cada vez mais o nosso público, por meio de novas ações e projetos que permitam maior interação entre potenciais compradores e os visitantes.

 

Qual o Feedback?

Estamos confiantes do sucesso da 28ª edição da FIEE. Para isso, há um esforço conjunto da Reed e da Abinee em buscar novas parcerias, a exemplo do Senai, que terá um espaço importante no evento, para apresentar novidades voltadas aos setores macro da indústria: Equipamentos Industriais, Eletrônica, Automação e Energia.

Nossa expectativa é reunir mais de 700 expositores nacionais e internacionais representando mais de 1.400 marcas, que deverão receber mais de 60 mil compradores qualificados.

 

Qual a sua importância para o setor?

A FIEE é  plataforma ideal para promover produtos e serviços para um importante pólo gerador de negócios em nossa indústria. Trata-se de uma ótima oportunidade para apresentar as tendências de consumo; excelente estratégia para impulsionar vendas; fortalecer a imagem da marca, qualidade e serviços; analisar concorrência; fidelizar e conquistar novos clientes; e estreitar relacionamento com o público comprador altamente qualificado, no âmbito nacional e internacional.

 

Se tiver  mais alguma informação que faltou neste questionário e que ache importante dizer, fique à vontade.

As feiras de negócios são uma parte importante da estratégia das empresas e não há um substituto para elas que consiga atrair, num mesmo local e momento, tanta atenção do mercado. Em todo o mundo, os eventos setoriais como a FIEE, além de promover vendas, objetivam divulgar o que de mais avançado existe em termos de tecnologia e soluções para a indústria eletroeletrônica. Além disso, atrai a atenção da mídia especializada e os formadores de opinião, em busca de acesso a informações diretamente dos fabricantes que ali expõem seus produtos e serviços.