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44ª Expointer encerrou com faturamento de R$ 1,62 bilhão

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A feira agropecuária Expointer, realizada em Esteio (Rio Grande do Sul), encerrou sua 44ª edição no último domingo (12) comemorando seus números.

A feira contabilizou um faturamento de R$ 1.629.550.234,30 e um público de 66,2 mil visitantes presenciais. Também houve 56 mil visualizações na plataforma on-line da feira, de 25 diferentes países.

O volume de negócios não alcançou o valor movimentado em 2019 (R$ 2,69 bilhões), ano da última feira antes da pandemia.

De qualquer forma, o balanço é positivo e surpreendente na visão dos copromotores, levando em consideração a limitação considerável de público que pode circular no parque neste ano, em função dos protocolos de saúde.

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Em 2019, a Expointer recebeu 416 mil visitantes.

O faturamento no Pavilhão da Agricultura Familiar chegou a R$ 2,82 milhões, valor superior um pouco mais da metade ao de 2019, apesar de o público visitante ter reduzido seis vezes em relação à feira de dois anos atrás.

No setor de máquinas e implementos agrícolas, o mais rentável do evento, o volume de negócio bateu R$ 1,42 bilhão.

O setor automobilístico somou receita de R$ 200,3 milhões, crescimento de 43,6% na comparação com a última Expointer presencial.

Os 108 artesãos participantes da 38º Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs), realizada no Pavilhão do Comércio, comercializaram R$ 650 mil durante os nove dias de evento.

A venda de animais somou R$ 854,8 mil. O número ficou abaixo do resultado de 2019, porque na 44ª Expointer não ocorreram leilões presenciais, o que costuma movimentar valores expressivos.

R$ 1,5 milhão para executar protocolos de saúde

A Secretaria da Saúde do estado atribui o sucesso sanitário do evento a fatores como a testagem prévia de todos os trabalhadores e expositores, requisito para a entrada no parque, à retestagem durante a feira e à ação assertiva dos mais de cem monitores que circularam pelo parque pedindo o cumprimento dos protocolos.

Além disso, estavam espalhados pelo parque cem lavatórios equipados com duas pias cada, sabonete líquido e álcool gel, que foram aliados da higienização das mãos, reduzindo os contágios e agradando os visitantes.

A bordo de um carrinho e usando megafones, técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realizaram durante toda a feira 64 rondas da saúde, quando percorreram as vias internas do parque alertando sobre os protocolos e estimulando comportamentos adequados frente à pandemia.

Antes da feira, foram realizados 628 testes (RT-PCR e antígeno) em trabalhadores e expositores que chegaram ao parque sem o teste prévio. Desses, 13 foram detectáveis, e as pessoas não puderam acessar o parque.

 Durante o evento, para monitorar a circulação do vírus, houve 198 novas testagens, com cinco detectáveis, que acabaram imediatamente isolados.

“Rastreamos os contactantes desses casos positivos e fizemos dezenas de testes para examinar a cadeia de transmissão, e não houve surto. Foram cinco casos isolados”, disse a diretora do Cevs, Cynthia Molina Bastos, que capitaneou a estratégia de Saúde na feira.

“Outro dado positivo é que o Estado investiu R$ 1,5 milhão no cercamento eletrônico, nos dispensers de álcool e na contratação dos monitores, e isso reverteu em saúde, evitando internações”, comentou.

A limitação de público, tanto para acessar o parque quanto para circular nos pavilhões, também se mostrou uma estratégia acertada para evitar aglomerações e diminuir o risco de disseminação do coronavírus.

Nos pavilhões, catracas e sensores contabilizavam em painéis o número de visitantes que acessavam os locais, o chamado cercamento eletrônico.

A catraca do pavilhão da Agricultura Familiar bloqueava automaticamente quando o limite de pessoas era atingido.

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