Bolha de viagens aéreas Cingapura-Hong Kong pode ser modelo para futuro dos eventos

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Centenas de feiras de negócios relevantes precisaram ser canceladas ou adiadas, pois os compradores e vendedores não puderam planejar sua participação, principalmente devido às restrições de viagens e às rápidas mudanças nos regulamentos de quarentena.

Para combater isso a UFI, Associação Global da Indústria de Exposições, e a SISO, a Sociedade para Organizadores de Feiras Independentes, lançaram a campanha “teste ao invés da quarenta” em outubro.

Com esta ação as associações convocaram os legisladores e governos de todo o mundo a capacitar as melhores soluções políticas para manter o fluxo de pessoas, produtos e serviços através de testes rápidos de antígenos COVID – ao invés de colocar os viajantes em quarentena.

Agora Hong Kong e Cingapura deram um passo adiante no que pode servir de referência útil para outros países e regiões que controlaram a epidemia e estão considerando abrir suas fronteiras.

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A “bolha de viagem” pode ser uma ferramenta poderosa para o retorno dos eventos internacionais.

A Bolha

Os viajantes de Cingapura poderão viajar para Hong Kong, a partir de 22 de novembro, na primeira bolha de viagens aéreas desde que as restrições de fronteira foram impostas.

O esquema começará com um voo por dia para cada cidade, com uma cota de 200 viajantes por voo, anunciou o ministro dos Transportes, Ong Ye Kung, nesta quarta-feira (11/11).

O acordo será suspenso por duas semanas se a média móvel de sete dias do número diário de casos de COVID-19 for maior que cinco em Cingapura ou Hong Kong. A bolha aumentará para dois voos por dia a partir de 7 de dezembro.

Com a bolha das viagens aéreas, os viajantes entre Cingapura e Hong Kong terão que fazer os testes Covid-19 ao invés de realizarem quarentena após o desembarque.

No entanto viajantes devem atender aos critérios de elegibilidade e aderir às medidas de controle de fronteira e aos requisitos de saúde pública de ambas as cidades.

Aqueles que partem de Cingapura precisam se inscrever no CAAS (Autoridade de Aviação Civil de Cingapura) para realizarem o teste PCR Covid-19 pelo menos sete dias antes da viagem e ter uma passagem aérea confirmada para Hong Kong.

Aqueles que viajam a partir de 1º de dezembro não precisam se inscrever para aprovação e podem ir diretamente a cerca de 600 clínicas e prestadores de saúde privados em Cingapura para fazer seus testes de PCR.

Todos os viajantes deverão apresentar teste negativo 72 horas antes da partida programada. Na chegada a Hong Kong, os viajantes de Cingapura deverão fazer outro teste Covid-19 e permanecer no aeroporto até que os resultados sejam confirmados.