A anatomia de um estande propicia a experiência desejada!

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Por Eunice Helena Lupatelli*

O ser humano é um ser social, tem necessidade de estar em constante contato. É fundamental a troca de experiências reais, físicas, entre as pessoas, as experiências sensoriais.

Esta troca se faz explorando os 5 sentidos.

Dentro deste universo dos sentidos, é no estande que é possível explorar um vasto leque de possibilidades para criar uma experiência positiva entre público e marca, gerar interesse, confiança, relacionamento e negócios!!!

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A divulgação de uma empresa, sua marca, seus produtos, pode ser feita de muitas maneiras, o Marketing que o diga. Mas o estande é uma das formas que agregam mais valor, uma vez que o expositor une-se aos seus pares e, junto com seus concorrentes, leva o que há de melhor de sua empresa, em lançamentos e inovações, ao seu público alvo.

É notório que o sentido mais explorado neste meio de divulgação é a Visão: os estandes levam à frente e ao alto a logomarca da empresa expositora, explora suas cores e formas, usa recursos de exposição, como vitrines e displays, se utiliza de luzes… muitas luzes, de imagens estáticas ou em movimento, nos diversos meios eletrônicos de reprodução e projeção. A visão é o primeiro sentido explorado no design do estande para que, em meio a uma exposição, e aos concorrentes, o expositor chame a atenção para si.

A Audição pode ser o próximo atrativo ou um coadjuvante, mas o fato é que os vídeos com som e a música são bastante usados para informar ou entreter o visitante.

O Paladar e o Olfato andam juntos nesta estratégia e são parte fundamental na exposição de produtos alimentícios ou cosméticos, bem como são um recurso extremamente atraente para receber o visitante durante o evento.

Emendando na acolhida ideal ao visitante, podemos explorar o Tato por meio do conforto que pode ser oferecido nesses ambientes, tanto para descanso, como para a realização de negócios, com mobiliários, equipamentos e decoração funcionais, confortáveis e atraentes.

É o momento de investir nestes recursos. Segundo Kai Hattendorf, Diretor e CEO da UFI, Associação Global da Indústria de Exposições, em publicação no Portal Radar, “A maré está virando e veremos este setor crescer novamente em 2021 e em 2022, 2023 e além. (…) A mídia global toma nota, como por exemplo o New York Times que escreveu que para pequenas e médias empresas, feiras são uma janela para o mundo”.

A UFI ainda afirma que “os próximos 12 a 18 meses serão sobre o comércio em feiras de negócios. Será sobre compradores encontrando vendedores para fazer negócios. Trata-se de voltar ao contato face a face e presencialmente.” 

E então, vamos arregaçar as mangas? Depois de um longo período longe dos eventos presenciais, não há motivos para nos mantermos afastados de nossos clientes, muito pelo contrário. Há sérios protocolos estabelecidos e o setor de eventos técnico-científicos e de negócios é o mais preparado para dar segurança às pessoas. Além disso, estamos com muitas saudades!

Qual será a sua próxima exposição?

*Eunice Helena Lupatelli é Diretora Secretária da ABEOC SP