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A força do associativismo em tempos de pandemia sanitária e de pandemônio econômico. E depois deles

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Por José Eduardo de Souza Rodrigues

O conhecido dito popular de que “a união faz a força” sem dúvida combina perfeitamente bem com a definição do Associativismo.

Reunir empresas de porte semelhante, que atuem de forma isolada em seus respectivos segmentos de atuação, às vezes enfraquecidas pelas regras do próprio mercado, por uma forte concorrência de empresas maiores e mais bem estruturadas, com dificuldades de acesso à linhas de crédito ou do acompanhamento de uma legislação do setor que se altera com uma rapidez maior do que a possibilidade de serem acompanhadas, além da distância que as separam das autoridades no sentido de serem vistas e reconhecidas como um agente econômico importante, fazem do Associativismo, uma ferramenta indispensável para seus crescimentos e as vezes para suas próprias sobrevivências.

Além disso, poder aproximar-se de outras empresas e trocar ideias sobre capacitação, tendências, gestão de negócios, soluções de problemas comuns e poder criar relacionamentos comerciais duradouros, quando não fortalecer negociações que beneficiem a todas, reforçam a importância do pertencimento a uma Entidade que as receba, as proteja, as oriente e as promova.

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E ainda, para avaliar formas de reduzir os custos operacionais, obter melhores condições de prazo e preço em negociações, estratégias de vendas e estimular o desenvolvimento técnico e profissional dos colaboradores e empresários.

Juntas, as empresas associadas atuam para o bem comum guardadas as diferenças entre si e as singularidades que existem quando se pensa em um País de dimensões continentais como o Brasil, onde a movimentação dos players em um estado da federação não é necessariamente igual a que ocorre em outras regiões.

E no setor de serviços, mais especificamente no setor de Eventos, essa aproximação e esse apoio tornam-se mais importante ainda, principalmente neste momento em que a pandemia sanitária ajudou a criar um pandemônio econômico que derrete e destrói o setor, ao proibir o seu funcionamento apesar dos protocolos exaustivamente estudados e aprovados pelas entidades do setor e apresentados às autoridades.

Percebeu-se com clareza nestes tempos de pandemia que o setor não estava no radar das autoridades, o que dificultou o diálogo e a busca de soluções que protegessem as empresas do setor, que tanto representam e representaram como apoio no desenvolvimento econômico de cidades, estados e do País, pelos eventos realizados quer nacionais, quer internacionais em razão dos legados resultantes. Os números do Setor colecionados e apresentados ao final de cada evento, de cada região e de cada período demonstram claramente a força econômica que o setor tem e a sua contribuição.

E entre as diversas entidades do setor, a ABEOC BRASIL – Associação Brasileira de Empresas de Eventos, com mais de 40 anos de atuação no mercado brasileiro, com presença em mais de 10 estados, através de suas Estaduais constituídas, responsáveis pelo trabalho de promoção de sua marca, de prospecção de novos associados, de contatos com as autoridades locais e em última análise pelo fortalecimento local do segmento de eventos das regiões em que atuam.

Embora com um poder central que deve definir um plano de gestão nacional, alimentado pelas sugestões de atividades locais, a Entidade tem nessa sua constituição orgânica nos estados um de seus maiores diferenciais de mercado.

Não há como atuar com agilidade, com propriedade e com assertividade em meio a tanta diferenciação regional, se não for através de suas Estaduais constituídas.

O outro diferencial, como seu próprio nome indica, é a reunião de toda uma cadeia de valor que atua em eventos, que abrange mais de 50 segmentos de mercado, a fortalecer como um fórum de avaliação do mercado, de tendências e de debates entre seus associados. E que as Estaduais conhecem muito bem na região e que tentam ampliar para fortalecer a Entidade.

Conhecendo de perto os pontos fortes e os pontos a fortalecer de cada empresa, de cada segmento envolvido em um evento, pode-se construir com segurança um Evento que atenda integralmente as necessidades do mercado. E nesse caso, as Estaduais, além de prestarem um serviço para seu próprio associado, atendem os associados de outras regiões aproximando as empresas em um networking produtivo e profissional.

Pelas características sócio-econômicas de cada estado da federação, pelos momentos de mercado de cada região, são elas, as Estaduais, que percebem como atender melhor seus associados estaduais no sentido de fortalecê-los e promovê-los. Daí, a formação de Diretorias Estaduais eleitas, que com planos de gestão específicos, porém alinhados entre si, determinam o crescimento da entidade a nível nacional.

E em situações como a que o setor passa neste momento de pandemônio é que se percebe o valor desse associativismo. Ferramentas de comunicação como as que a ABEOC BRASIL – Estadual São Paulo vem desenvolvendo, quer pelas mídias sociais, quer por encontros virtuais promovidos, e ainda através de ações de promoções das marcas de seus associados junto ao mercado, os associados podem se encontrar para saber de novidades nos outros estados e no mundo, buscar soluções para situações enfrentadas nesses tempos estranhos, terem suas marcas promovidas e se prepararem para a chamada retomada que mais cedo do que mais tarde tem que acontecer.

Vale pelo lado empresarial sem dúvida, mas vale também pelo lado pessoal e profissional, quando as pessoas encontram um ponto de apoio para se sentirem mais seguras e entender que não estão só. Seus parceiros estão por perto. E sua Entidade Estadual também.

*José Eduardo de Souza Rodrigues, Diretor Executivo da Office Brasil Gestão de Eventos e Entidades, Ex-Presidente da ABEOC BRASIL – Estadual São Paulo por 2 gestões e Ex Vice Presidente de Marketing da ABEOC BRASIL.

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