Entre dos dias 2 e 3 de dezembro a ABEOC Brasil e ABEOC RJ organizaram o híbrido “ABEOC Digital: O futuro é agora”.
O evento mostrou o que é possível fazer para que a indústria de eventos volte a crescer no Brasil.
Fazer a diferença, inovar, proporcionar experiências e fazer planos visando um futuro próximo foram algumas das muitas questões tratadas e partilhadas durante o ABEOC Digital.
Ele foi realizado parte em plataforma digital e também de maneira presencial no Windsor Barra.
No primeiro dia, estiveram na cerimônia de abertura a presidente da ABEOC Brasil, Fátima Facuri; da ABEOC RJ, Adriana Homem de Carvalho; o diretor da CNC e presidente da FBHA, Alexandre Sampaio e, remotamente, Cesar Rissete, representando o SEBRAE.
Todos ressaltaram que a importância do evento estava baseada na necessidade de reinvenção do setor, mesmo com a incerteza sobre o recomeço.
A presidente da ABEOC RJ disse que o dia era muito importante para a ABEOC Brasil porque várias discussões sobre os formatos dos eventos no pós-pandemia aconteceram tentando responder: “O que será de nossa indústria?”
Alexandre Sampaio, da CNC, reforçou que o setor de eventos é crucial para a retomada dos eventos e da economia por retroalimentar os demais serviços.
Já César Rissete, do SEBRAE, ressaltou que o movimento de retomada precisa de lideranças, lembrando que no momento mais crítico da pandemia SEBRAE e ABEOC se juntaram para uma pesquisa sobre o impacto da crise sobre o setor.
Fátima Facuri recordou os últimos 9 meses e suas várias etapas: da surpresa ao caos, da luta pela sobrevivência à tentativa de reconstrução.
“Neste momento, depois de nos aprofundarmos em todos os níveis dos protocolos sanitários, garantindo que somos mais do que capazes de monitorar nossas equipes, parceiros e público, queremos organizar eventos seguros. Esse é, a partir de agora, nosso presente, nosso futuro”, convocou.
Em seguida o CEO da Startse, empresa do Valeo do Silício nos EUA, Maurício Benvenutti apresentou a palestra “O que fazer para não se tornar obsoleto”.
Segundo ele, um ponto importante é acreditar que é possível, em qualquer lugar, fazer diferente e fazer a diferença.
O segundo tema “A Indústria de Eventos: Uma nova era, um novo olhar, reuniu em um talks o mediador Paulo Octávio Pereira de Almeida (P.O.) e os convidados Alessandro da Costa, diretor do CCM Group; Ronam Bonfim, sócio e diretor de Criação e Shawendy Ceschin, CEO e diretor Comercial da Chroma Garden; e Eliete Pavanelli, coordenadora de Eventos da GSK.
Eles formaram assim, o tríduo ORGANIZADOR – PRESTADOR DE SERVIÇO – CLIENTE, que avaliou, cada um sob sua óptica, o momento e as respostas para o futuro.
O primeiro dia foi encerrado pelo humorista/coach Jairo Martiniano que garantiu que com fé e coragem tudo vai dar certo.
Segundo dia foi internacional
O segundo dia de evento começou com o Talks Abeoc Brasil: Pensando globalmente e agindo localmente.
Novamente moderando, Paulo Octávio (P.O.) comandou o mosaico formado com Mauricio Magdaleno, diretor da Cluster de Turismo de Monterrey – México e Gina Van Dijk, diretora de Soluções Associativas – MCI Group – Holanda.
Também foi convidado Paco Collazo, board EDPA e VP de Operações Internacionais Happy Projects – Atlanta, que enviou um vídeo contando seus projetos.
Os participantes apresentaram as estratégias e cases dos cenários nos seus países.
A Regionalização do Turismo de Eventos foi o tema levantado por César Rissete, diretor do SEBRAE Nacional que foi seguido por Jorge Galvão, CEO da Zero Quântica e professor palestrante especialista em inteligência de mercado.
Ele transcorreu sobre o mundo VUCA, mas já avisando que o mundo agora é BANI.
O evento foi encerrado com o encontro dos presidentes das Estaduais da ABEOC Brasil que convidaram à associação como forma de unir forças para o reerguimento do setor. Uma Happy Hour Musical com Allyson Alves fechou o dia.
Entre os expositores estavam presentes o Centro de Exposições Rebouças, Crhoma Garden, Zero Quântica, ABEOC CE, Visite Ceará, Windsor, Virtuali e Mitte.