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ABEOC-SP convida o governador e prefeito de São Paulo para construírem juntos o caminho para reabertura do mercado de eventos

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Por ABEOC-SP

Em 30 de janeiro de 2021 ocorreu o jogo da final da Copa Libertadores da América no Maracanã.

Um jogo de futebol é um evento esportivo. Que ocorre num lugar específico para isto, o estádio.

Foi liberada a participação de público para 5000 pessoas.

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Dentre as pessoas presentes, rolou nas redes sociais fotos de duas personalidades paulistas. O governador João Dória Jr. (ainda não sei se é real ou de outro jogo usada indevidamente como “fake”) e Bruno Covas, prefeito da capital paulista.

Estas fotos geraram perplexidade ao público pois estas duas autoridades impuseram regras mais restritivas à população de seus estado e cidade, mas não se auto impuseram as mesmas restrições.

Não somos absolutamente contra a realização de um evento esportivo e muito menos o direito das pessoas de frequentarem estes eventos. Ao contrário.

Defendemos que o direito de todos aqueles que trabalham com responsabilidade e são comprometidos com todos os protocolos elaborados pelas associações e chancelados pelas autoridades sanitárias sejam garantidos. Assim como defendemos o direito de todos aqueles que desejam frequentar os lugares responsáveis, o façam da mesma forma. Com responsabilidade, comprometimento e cidadania.

A ABEOC BRASIL SÃO PAULO (Associação Brasileira das Empresas de Eventos, regional São Paulo), trabalhou arduamente em parceria com outras associações para elaborarem protocolos de condutas e procedimentos que garantissem a bio-segurança dos eventos, mitigando a propagação do vírus COVID-19, que foram chanceladas pelas autoridades sanitárias.

Os profissionais de toda a cadeia de valor envolvida nos eventos, associados da ABEOC, seguem rigorosamente estes protocolos e alguns eventos já foram realizados com sucesso sem notificações de frequentadores ou trabalhadores que tenhas sido contaminados.

Cada atividade envolvida desenvolveu o seu protocolo que, em conjunto, formam uma sequência de condutas preventivas à propagação do vírus. A partir dos protocolos, desenvolvemos procedimentos e tecnologias para garantir seu cumprimento integral.

Esclarecidos estes pontos, não estamos aqui para criticar a participação destas autoridades no evento esportivo, mas mostrar a eles que as medidas restritivas indiscriminadas e generalizadas são cruéis e injustas.

Apoiamos a liberação de todas as atividades dos profissionais responsáveis, sérios e comprometidos com a contenção da propagação do vírus e a punição daqueles que não cumprem com suas responsabilidades. Sejam profissionais, fornecedores ou clientes.

Focando especificamente em nossa área, Eventos, defendemos a liberação imediata dos eventos promovidos, organizados e realizados por profissionais legalizados, habilitados e comprometidos e a proibição dos eventos irregulares, considerados por nós como “clandestinos”.

Nossos eventos são fáceis de serem fiscalizados pois são realizados em espaços regulares e específicos, promovidos por empresas ou associações legalizadas, organizados por empresas especializadas, que contam com uma rede de fornecedores igualmente especializados assim como regularizados e legalizados.

Consideramos o “lockdown” indiscriminado e generalizado como um “castigo coletivo”, atingindo profissionais sérios e impondo perdas incalculáveis do ponto de vista financeiro, social, mental e sanitário a empresários e funcionários que tiram o sustento de suas famílias em suas atividades lícitas, que geram empregos e riquezas de forma direta e indireta.

Nos preocupa quando o estado impede as empresas e pessoas de trabalharem e garantirem a sua estabilidade financeira, sem garantir a sua dignidade e sustento

Gostaríamos de abrir um canal de diálogo permanente para analisarmos em conjunto a flexibilização para a reabertura imediata do mercado formal e legal de eventos.

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