ABRAPE aponta ânimo do setor com flexibilização e retomada dos eventos em alguns estados

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A flexibilização das atividades anunciadas por estados como a Bahia revela uma tendência que a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) vem apontando: os eventos precisam voltar e não há justificativa para que as restrições sejam mantidas.

“A vacinação continua avançando e temos condições de realizar shows, festas, feiras e outras iniciativas seguindo os protocolos sanitários”, frisa o presidente da entidade, o empresário Doreni Caramori Júnior.

O governo bahiano decretou, neste final de semana, a liberação de atividades com a presença de público de até mil pessoas, permitindo cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas e afins, além do funcionamento de zoológicos, parque de diversões, museus e teatros.

“É um exemplo que tem que ser seguido por todos os estados da federação o mais rápido possível. O setor precisa retornar e, também, planejar os próximos passos”, reforça Doreni. 

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Para Clinio Bastos, vice-presidente da entidade no Nordeste, este é um primeiro passo para o retorno da normalidade, com segurança e seguindo todos os protocolos.

“É um momento de comemorar pois é uma luta que a ABRAPE e outras associações vêm desempenhando para uma equidade no tratamento”, destaca

O hub do setor de eventos de cultura e entretenimento abrange 561.349 empresas, aproximadamente dois milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) e gera 3.3 milhões de empregos.

Em 2019, para se ter ideia do tamanho do mercado antes da pandemia do coronavírus (Covid-19), foram gastos no país R$ 75,4 bilhões com recreação.

Além disso, a área movimenta cerca de R$2,97 bilhões de massa salarial só na área dedicada diretamente aos eventos e representa 4,32% do PIB nacional.

PROTOCOLO

Há mais de um ano que a ABRAPE vem apresentando soluções no sentido de oferecer segurança para o público que sente falta dos eventos e para o trabalhador que sofre com o risco do desemprego.

“Temos um protocolo sanitário, avalizado tecnicamente, que garante a segurança do público que quer voltar a frequentar eventos. Estamos nos preparando, há muito tempo, para a retomada”, explica Doreni.

“Não faz mais sentido permanecermos parados, o que não afeta somente o dia de hoje, mas também o planejamento futuro das empresas do segmento”, finaliza.