A AMPRO – Associação de Marketing Promocional emitiu um “Manifesto” e chamado oficial à responsabilidade, em prol da vida e do setor do Live Marketing.
O documento tem um olhar em especial a indústria de Eventos, que sofreu perda de 70% dos 25 milhões de empregos gerados no país.
O Manifesto é por ações efetivas dos governantes no sentido de se evitar mais mortes e destruição de empregos e negócios.
O documento foi distribuído a meios de comunicação, e enviado as presidências da Câmara Federal, Senado Federal, Procuradoria Geral da República, Ministério Público Federal, Supremo Tribunal Federal, OAB e ABI.
Confira o manifesto:
A AMPRO – Associação de Marketing Promocional/ Live Marketing, que completará 28 anos neste 2021, como representante do setor que abrange atividades de Ativação, Eventos, Incentivo e Trade Marketing, além de outras iniciativas da indústria criativa, vem a público se manifestar em razão do momento sem precedentes, não só para sua atividade econômica específica, como para toda a sociedade brasileira.
Um momento dramático
O Brasil tem 2,7% da população mundial e 10% dos mortos por Covid-19. Ao invés de uma rápida e efetiva mobilização em prol da vida e dos negócios, perdemos um tempo precioso, ficando à mercê de interpretações equivocadas e questionamentos descabidos, que desprotegeram a população brasileira e reduziram suas oportunidades de trabalho. Recente estudo do instituto australiano Lowy colocou o Brasil na última posição, como o país com a pior gestão da pandemia entre 98 pesquisados.
Em nossa indústria em especial, o impacto foi dramático. Perdemos cerca de 70% dos 25 milhões de empregos que geramos todos os dias.
Mais de 90% das agências especializadas foram diretamente afetadas pela crise da pandemia.
Mais de 500 mil eventos deixaram de ser realizados, desempregando e inutilizando toda cadeia produtiva de nosso setor
Algo precisa ser feito!
No que acreditamos
A AMPRO acredita na ciência e nas recomendações preconizadas por órgãos estabelecidos da saúde. Acreditamos na necessidade de prevenção, no uso de máscaras, no distanciamento social e no asseio contínuo de mãos. Acreditamos nas vacinas, comprovadas como eficazes no combate à pandemia.
A AMPRO acredita na verdade! Expressa de forma clara e inequívoca, apresentada por meios críveis e fontes confiáveis. Repudiamos e execramos as fake news, fabricadas e distribuídas nos subterrâneos da mentira e do ódio.
A AMPRO acredita na união de esforços, no trabalho coletivo e na força motora das empresas que representa.
O que queremos
Queremos ação e proatividade dos governantes no sentido de se evitar mais mortes e destruição de empregos e negócios. Pragmatismo e negociação competente para viabilizar, o mais rápido possível, uma imunização ampla e rápida, que garanta a volta à normalidade às nossas vidas.
Queremos mais oxigênio para o setor! Programas efetivos de apoio aos que perderam empregos e negócios nesse período da pandemia. Crédito subsidiado, diferimento de impostos e ampliação de prazos de pagamento de empréstimos e regime especial de trabalho.
Queremos reformas estruturais, que dinamizem a economia brasileira e acelerem a retomada de negócios.
Queremos que se apurem com total rigor responsabilidades pelo descaso e má condução de processos de prevenção e suporte à saúde dos brasileiros em relação à pandemia.
Como podemos ajudar
Espaços para eventos, existentes em todo o Brasil podem ser utilizados para vacinação em massa.
Agências especializadas podem ser acionadas para processos de comunicação, promoção e ativação, que provoquem o entendimento e engajamento da população.
Agências especializadas podem prestar serviços competentes para ações emergenciais, envolvendo pessoal competente e a logística necessária.
Agências e empresas especializadas do setor podem montar em tempo recorde estruturas de apoio e preparação de espaços para programas de vacinação.
PS.:
Homenageamos com esse manifesto o professor Tony Coelho, ex-conselheiro da Ampro, educador, e grande criativo do mercado de Live Marketing. Uma das vítimas da Covid-19.
Uma das milhares de vidas ceifadas pela pandemia, muitas das quais poderiam ter sido poupadas se houvesse competência e responsabilidade nas políticas públicas de saúde.