Promover a participação brasileira em feiras internacionais é uma das principais frentes de atuação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Seja em países ou continentes diferentes, a finalidade é a mesma: dar aos produtos brasileiros, em toda a sua diversidade e potencial competitivo, a oportunidade de alcançar possíveis importadores no mundo. Desta vez, os destinos são Ásia e América Central.
Nesta semana, a Agência levou uma delegação de 30 empresas nacionais para expor seus produtos na Foodex, a maior feira de alimentos e bebidas do Japão, que ocorre em Tóquio.
Também uma delegação de 16 companhias para a ExpoComer, feira multissetorial focada nos setores de alimentos, bebidas e produtos agrícolas; têxteis; vestuário e acessórios; tecnologia e eletrônica, que tem vez na Cidade do Panamá.
“Ao organizar os pavilhões brasileiros nesses ambientes, bem como a ida de empresas brasileiras para essas exposições, a ApexBrasil promove a imagem e a geração de negócios das empresas nacionais, além de propiciar a prospecção de tendências e análise de concorrência”, aponta o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.
PRESENÇA BRASILEIRA NA FOODEX
A Foodex começou nesta terça-feira (5) e vai até o dia 8 de março, na capital japonesa, e pretende reunir cerca de 85 mil compradores que comercializam dentro do país.
Serão mais de 3.300 expositores de 60 países, o que representa uma oportunidade como porta de entrada para os demais países da região, sobretudo aqueles signatários do Acordo de Parceria Transpacífica (TPP) – acordo de livre-comércio estabelecido entre doze países banhados pelo Oceano Pacífico.
Esta é a 49ª edição da feira, que já se consolidou como uma das mais importantes ações para alimentos, bebidas e agronegócios na Ásia e é a única feira no Japão na qual há uma participação organizada pelo governo brasileiro.
Na edição do ano passado, a ApexBrasil levou uma delegação de 25 empresas que juntas movimentaram USD 123.290.800 entre negócios imediatos e previstos para os 12 meses seguintes.
Neste ano, a delegação está composta por 30 companhias, de todas as regiões do país, sendo 16 delas gerenciadas por mulheres.
Uma delas é a Essenciale, empresa de mel e derivados de pequeno porte, de Minas Gerais, que já esteve na Foodex outras vezes.
Assim como a Esseciale, outras oito empresas participantes da feira são do setor de mel e derivados.
O Japão é o principal importador de própolis do Brasil, o que naturalmente abre muitas portas para o setor.
Além deste, a delegação brasileira na Foodex 2024 está composta por empresas do setor de:
– Carnes de aves, bovinas e suínas; chocolates, balas e confeitos; ovos e derivados; açaí e polpas de frutas; biotecnologia; molhos, temperos e geleias; amendoim e doces;
– Sucos; bebidas destiladas; vinhos, vermutes e vinagres; massas e preparações alimentícias; e açúcar e álcool.
BRASIL NA EXPOCOMER 2024
Por sua vez, a ExpoComer também começou dia 5 e vai até 7 de março, na Cidade do Panamá. O evento é organizado. pela Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá (CCIAP),
Trata-se de uma feira multissetorial focada nos setores de alimentos, bebidas e produtos agrícolas; têxteis; vestuário e acessórios; tecnologia e eletrônica.
Na edição do ano passado, foram contabilizados mais de 15.000 visitantes, de 30 diferentes países. Trata-se de uma grande oportunidade para fazer negócios na região da América Central e Caribe.
Após mais de 10 anos, a ApexBrasil volta a marcar presença na ExpoComer. Nesta edição, a delegação brasileira está composta por 16 companhias, oriundas de todas as regiões do país.
Os setores das empresas presentes são equipamentos médicos; bebidas alcóolicas e não alcoólicas; artesanato; tecidos; lácteos; material esportivo; cosméticos; cintas e malhas; maquinário; doces; e alimentos para pets.
A expectativa é de movimentar cerca de US$ 23,5 milhões entre negócios imediatos e nos próximos 12 meses.
Dentre os produtos do agronegócio que serão expostos na ExpoComer, os principais embarques do Brasil ao Panamá em 2023 foram de produtos de confeitaria (US$ 2,7 milhões), sucos de laranja (US$ 1,3 milhão) e alimentos para cães e gatos (US$ 783 mil).
O Brasil é o sexto maior fornecedor de bens para o país, com 2,2% de participação em 2022.
