Após pedido de recuperação judicial da Nascimento Turismo, a AVIESP orienta suas associadas como agir

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A Nascimento Turismo, uma das mais tradicionais operadoras do país, anunciou na última quarta-feira (20) que entrou com pedido na  Justiça brasileira para que se inicie seu processo de recuperação judicial.

A Nascimento foi mais uma vítima da atual crise econômica do país busca com a recuperação  evitar a falência. Com esta manobra jurídica, a empresa busca se reorganizar e sanar as dividas com os credores, mantendo as portas abertas até o fim desta recuperação.

Após o anúncio, a AVIESP  (Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo)  enviou um  comunicado às agências associadas com os procedimentos que devem ser adotados neste momento, em função do pedido de recuperação judicial da Nascimento Turismo.

Segue o comunicado na integra:

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A AVIESP, uma vez mais, se apresenta em assistência junto ao seus associados, considerada a notícia da Operadora Nascimento Turismo de que solicitou recuperação judicial (antiga concordata) para a tentativa de administrar e saldar dívidas junto a credores, estando inclusive paralisada a partir hoje 21.05, para tentar gerir e organizar toda a situação.

Desta vez, a Operadora de boa fé se apresentou antecipadamente informando o mercado do real quadro da empresa, sendo que em tais termos as agências de turismo devem:

– em primeiro momento contatar os fornecedores envolvidos para a avaliação e resposta sobre se os mesmos estão quitados (aéreo – hotel – outros serviços), pois esse mapa inicial é necessário para a agência ter ciência da real situação de seus paxs;

– a partir de tal ‘mapeamento’ que deve ser realizado diretamente pela agência, em havendo situação de fornecedores não quitados, é necessário avaliar quando essa viagem vai ocorrer, para também se gerir o prazo e solução imediata para o caso, pois se de um lado a agência tem o ‘problema para resolver com a Operadora’, de outro lado ‘ela tem que blindar sua situação com seu cliente’, isso exatamente para não gerar mais problemas dos que os já existentes;

– nos casos de serviços não pagos é importante entender com a Operadora se os pagamentos parcelados foram efetivamente suspensos, tanto os vias cartão de crédito quanto os via cheques (estes últimos precisa-se ter a certeza se foram ou não repassados a financeiras ou outros para não colocar os clientes/paxs em riscos de possíveis protestos). Essas medidas que devem ocorrer tão logo o mapeamento acima citado tenha sido realizado, como forma de se minimizar prejuízo financeiro tanto à agência quanto aos passageiros, pois tais valores não compensados poderão ser remanejados imediatamente para a quitação junto a outros fornecedores;

– situações em que ocorreram pagamentos à vista, e não existir a quitação dos serviços junto a fornecedores, deverão ser analisados com cuidado, em alta prioridade com a Nascimento, pois nestas situações as chances de prejuízos tanto para a agência quanto para os consumidores são maiores;

Aqui a AVIESP se coloca à disposição de seus associados para auxiliar dentro do possível junto a Nascimento e a Braztoa.

Diretoria Executiva da AVIESP

Fonte: AVIESP