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Art Basel Miami foi um bom norte para a recuperação das galerias de arte

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A feira de arte Art Basel Miami Beach encerrou com “vendas expressivas em todos os setores do mercado ao longo de toda a mostra” de 2 a 4 de dezembro, no Miami Beach Convention Center, segundo balanço divulgado pela organização.

O maior evento de arte do continente americano reafirmou sua posição como um evento cultural excepcional nas Américas, que atrai importantes colecionadores e instituições de 72 países.

Mais de 60.000 visitantes – contra 81.000 em 2019 – passaram pela Art Basel. Até agora, a grande venda do evento foi um Picasso de 1967, “Mousquetaire et Femme a la Fleur”, vendido pela galeria Helly Nahmad na Art Basel por quase US$ 20 milhões.

A empolgação e as grandes vendas começaram cedo, no mesmo dia da estreia da feira, com uma obra do artista de rua britânico Bansky, “Charlie Brown”, que foi vendida por mais de US$ 4 milhões.

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Entre as últimas aquisições de mais de um milhão de dólares está “Untitled 1” (1999) da artista etíope-americana Julie Mehretu, pela qual um comprador anônimo pagou 3,95 milhões de dólares.

Entre as sensações deste ano está o pintor infantil Andrés Valencia, californiano de apenas 10 anos, que vendeu praticamente todas as obras que apresentou na feira.

A edição de 2021 do Art Basel Miami Beach reuniu 253 galerias internacionais de destaque de 36 países com todos os protocolos de segurança e medidas sanitárias.

Um retorno ao formato presencial que, segundo Marc Spiegler, diretor global da Art Basel, também trouxe uma feira “mais diversa do que nunca” e a novidade de quatro galerias da África.

Apesar de os números de atendimento do público serem um pouco menores do que nas edições anteriores, a feira despede-se este ano com a certeza de ter cumprido as suas expectativas.

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