Viagens em tempos pós covid…Qual impacto no setor de eventos?
O maior impacto na participação de pessoas em eventos corporativos agora é a INSEGURANÇA
Não a insegurança física que infelizmente já faz parte do nosso cotidiano “Brasilis” faz tempo…
Agora é a insegurança sanitária….
Dar toda a segurança sanitária aos visitantes em um momento pré vacina é possível ?
Vamos analisar alguns impactos….
Decisores precisam conhecer a fundo todos os protocolos existentes….
Desta forma não colocam em risco as suas decisões sobre a realização de eventos.
Venues precisam ser “best in class” na implementação dos protocolos existentes….
Terão que demonstrar ao vivo como os evento corporativos não geram aglomerações…
Fornecedores do setor deverão ter consciência que terão mais custos neste momento inicial
Mas isso deverá ser visto como uma ferramenta de “ reconquista” de confiança…
Visitantes irão com certeza priorizar eventos físicos locais, mais próximos de casa/escritório
Relevância de conteúdo será o grande “ divisor de águas” entre participar ou não….
Mas se falei dos visitantes locais, o que podemos dizer dos visitantes “ forasteiros”??
Na minha opinião os visitantes “forasteiros” (de uma distância acima de 250km das suas casas) deverão ser o público mais afetado neste período pós pandemia….
Budgets de viagens serão reduzidos ao mínimo possível.
Decisões de participar ou não de eventos terão um grupo maior de stakeholders no sim/não
Agendas estarão super concentradas pois teremos basicamente 1 ano em 6 meses….
Ou seja na minha humilde visão no período de retomada as viagens de negócios serão o setor mais impactado negativamente. E a curva de recuperação será lenta.
Economistas falam na tal recuperação em V da Economia (queda abrupta/reversão abrupta)
Mas no setor de viagens as previsões falam em recuperação em L (queda abrupta seguido de um longo período de baixo volume). E isso tem impacto em cias aéreas, hotéis e por consequência na visitação e participação de eventos corporativos.
É o momento de pensarmos no conceito Hibrido de uma forma mais ampla…
Local = Físico
“Forasteiros” = Presença virtual
Para sempre? Não creio….
Mas não podemos sair desta crise iguais a como entramos ( não falo em fazer dieta…rsrs)
Saber ampliar a audiência dos nossos eventos se utilizando de uma tendência comportamental das pessoas deveria ser um exercício recorrente dos experience designers ( é como a partir de agora eu vou sempre me referir aos antigos organizadores de eventos )
Ao invés de achar que o seu evento será MENOR pense em como ele poderá ser MAIOR
Afinal CONTENT IS KING e TECHNOLOGY IS BECOMING PRINCE !
Excelente visão!
Há anos vivo a dificil realidade de aprovar projetos realmente inovadores por conta diversos fatores.
Vejo agora novas oportunidades para nós, Experience Designers (ja adotei a nomenclatura) de ressignificar, criar e inovar possibilidades de realizar eventos conectando pessoas distantes e investir, principalmente, em melhores conteúdos, pesquisas e inovações com foco no engajamento de times, considerando as adequações de comportamento social.
Temos que pensar grande com os recursos que ja temos disponíveis.