A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco realizou a 13ª edição com o tema “Só existe uma vacina contra a Ignorância. Leia”.
A programação híbrida teve duração de 12 dias, gerando cerca de R$ 12 milhões em negócios, e movimentando a economia do Estado no período. Cerca de 350 mil pessoas visitaram o evento entre a sua forma virtual e presencial.
Cerca de 89 livrarias e editoras estiveram espalhadas em 320 estandes, distribuídos em 9 mil m² do pavilhão interno do Centro de Convenções de Pernambuco.
Foram realizadas 20 oficinas presenciais, mais de 60 lançamentos literários, 50 palestras presenciais e outras 30 virtuais, apresentações artísticas e muito mais, totalizando 220 atividades.
Segundo o produtor da Bienal, Rogério Robalinho, o evento já está consolidado na agenda cultural pernambucana, e também econômica.
“A Bienal tem um vetor econômico de incremento e enriquecimento do mercado editorial no Brasil e também com outros países do mundo. Estamos animados com essa reativação econômica do universo da literatura”, declarou.
Um dos diferenciais desta edição foi a adoção dos preços baixos, para atrair o público.
Com livros de diversos gêneros a partir de R$ 10, as editoras e livrarias participantes adotaram descontos progressivos e preços especiais para recuperar o tempo perdido durante a pandemia da Covid-19.
A escritora e poeta pernambucana, Cida Pedrosa e o Patrono da Educação no Brasil, Paulo Freire, que teria completado 100 anos em 2021 se estivesse vivo, foram os homenageados da edição deste ano.
A curadoria do evento ficou a cargo do jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani. Além de Rogério Robalinho, estiveram à frente da produção da Bienal, Guilherme Robalinho e Sidney Nicéas.