BTIX chega ao mercado de eventos com soluções web 3.0 para venda de ingressos

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Fraudes, cambismo e falta de dados do público que vai a eventos são problemas que a plataforma BTIX, recém-chegada ao mercado, pretendente solucionar.

A solução da BTIX faz do ingresso um item digital único, identificável e insubstituível, registrado na blockchain, uma espécie de banco de dados descentralizado que fundamenta a nova internet ou web 3.0.

O que o torna especial é que o ingresso passa a ser seguro e pode ser identificado em toda a sua cadeia, desde a produção até o acesso ao evento, possibilitando saber quantas vezes foi repassado, por quais valores e quem é o seu portador final.

Isso evita fraudes, venda com valores abusivos e o risco de o comprador ser enganado e não conseguir entrar no evento por ter comprado um tíquete falso.

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A startup também tem tecnologia para solucionar outra grande dor do mercado:  a tradicional luta de artistas e organizadores de eventos para manter o interesse e engajamento do público e converter espectadores ocasionais em fãs leais.

Nesse sentido, promotores de eventos, artistas e estabelecimentos se aproximam do público e podem oferecer melhores serviços e soluções, enquanto os ‘super fãs’ têm a possibilidade de criar vínculos e interagir entre si e com ídolos.

A proposta é gerar e nutrir uma relação mais direta e inovadora do fã com o artista e com todo o ecossistema de eventos, criando uma verdadeira comunidade.

 Para isso, produtores de eventos que usarem a plataforma BTIX, além de disporem dos recursos tradicionais de uma plataforma de tíquetes, podem oferecer premium cards para grupos seletos de clientes.

Estes, por sua vez, passam a receber cupons de desconto, conteúdos diferenciados e experiências exclusivas.

A solução traz ganhos para os produtores de eventos, que garantem novas oportunidades de receita e fidelização de clientes e ainda incorpora recursos de inteligência artificial para que esses produtores compreendam melhor o comportamento do público e personalizem suas estratégias de engajamento.

Com esse formato, a expectativa é que todos os envolvidos na organização tenham até um aumento de 30% na receita do evento.

A BTIX fará a estreia de seu primeiro produto com tecnologia web 3.0 no próximo dia 21/07, na festa de música eletrônica Red Room, em Belo Horizonte, quando lança o Red Room Club, com benefícios exclusivos para os superfãs do evento.

O próximo passo é estender o ingresso seguro para todas as entradas de eventos, o que vai ocorrer no segundo semestre.

“Queremos usar a tecnologia em situações de utilidade prática para o público e que geram valor para o organizador”, afirma Guilherme Flarys, um dos quatro fundadores da BTIX.

“A falta de dados confiáveis, sistemas de recompensa ineficientes e a falta de personalização são desafios que impactam negativamente o relacionamento com o público e a rentabilidade e longevidade de eventos”, completa.

LANÇAMENTO DO CARD RED ROOM CLUB

O evento marcará o lançamento do Red Room Club, o primeiro Clube de Benefícios do segmento que utilizará a nova tecnologia para assegurar o acesso à vantagens e benefícios.

Com um cartão exclusivo, registrado em blockchain, os frequentadores mais assíduos da festa irão garantir acesso a experiências únicas antes, durante e depois do evento.

Isso através de sistemas de bonificação e descontos aplicáveis em diversas ações e outros eventos da Red Room.

“A tecnologia garante a segurança, rastreabilidade e portabilidade do cartão, que além de dar acessos exclusivos acumula benefícios”, diz Matheus Ferreira, um dos organizadores da Red Room.

“O sistema desenvolvido pela BTIX possibilita uma interação muito fácil com nosso público. Mesmo quem não domina a tecnologia consegue usar, ativar nossas vantagens e ainda pode contribuir para divulgação dos eventos”, completa.

Com a tecnologia, Ferreira espera criar um melhor relacionamento com seu público, premiando os frequentadores mais leais e disseminando a marca para novos frequentadores.

“Estamos entusiasmados em apresentar a BTIX como uma solução inovadora e acreditamos que essa tecnologia mudará a maneira como artistas, organizadores e donos de casas de eventos interagem com seu público, abrindo novas possibilidades para a fidelização e conversão de espectadores”, explica Flarys.

Com o card colecionável, os benefícios são estendidos a todos os atores da cadeia de eventos.

Os organizadores passam a ter a capacidade de oferecer experiências únicas e recompensas personalizadas, criando um vínculo mais forte com seu público.

“O Red Room Club será o primeiro card registrado em blockchain que funcionará como uma chave segura de acesso para uma comunidade de frequentadores assíduos e colaboradores da festa”, afirma Arthur Penna, o DJ Dux, co-fundador da startup.

Segundo ele, os artistas também se beneficiam com ferramentas exclusivas para o gerenciamento de suas comunidades de fãs.

Por meio do card, registrado na blockchain, eles podem interagir diretamente com seus seguidores, oferecer conteúdo exclusivo e recompensas, além de receber insights valiosos sobre suas preferências e comportamento.

Outros eventos também contarão com a BTIX a partir de julho, como a Perifacon, em São Paulo, conhecida como a conferência nerd das favelas, com expectativa de receber 15 mil visitantes (veja aqui).