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Carnaval do Rio: entre o caos e o sucesso

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Uma ocupação hoteleira de 98%. Roubos em série na Zona Sul e dois policiais baleados no Leblon. Um total de 1,5 milhão de turistas. A atriz Juliana Paes assaltada rumo à Sapucaí, assim como outros incontáveis foliões. A alegria de 600 blocos nas ruas. A depredação do transporte público. Seis milhões de pessoas de todas as idades se divertindo. Retirada de quase 500 toneladas de lixo das ruas. “Esse é o Carnaval de contrastes do Rio de Janeiro”, exclama a presidente da ABEOC Brasil – Associação Brasileira das Empresas de Eventos -, Fátima Facuri.

O acompanhamento do desenrolar da festa resultou em uma única conclusão: muito precisa melhorar. “O Rio proporcionou uma linda festa, assim como o restante do país. Mas, claro que falar que é preciso mais segurança, mais ordem pública e até mais colaboração por parte dos foliões é dizer o óbvio. Todos sabem que o potencial do Carnaval enquanto o mega evento internacional é indiscutível, mas é preciso fazer o ‘dever de casa'”, alertou a presidente da associação, Fátima Facuri.

Segundo ela, que acabou de assumir a Presidência da ABEOC Brasil e trouxe a Sede para a capital fluminense, o primeiro passo é sentar para conversar, o que pretende fazer em breve com as empresas do setor de eventos: “Já era nosso foco enquanto Diretoria investir em capacitação, na qualificação da prestação de serviços dos mais diversos níveis da produção de um evento. Agora ficou clara a urgência desse trabalho, mas é necessário a contrapartida do poder público. Não podemos oferecer um Carnaval, congressos, simpósios, feiras, ter um receptivo impecável e viver em clima de insegurança, sem respaldo. Vamos buscar esse debate junto às autoridades”.

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