O Centro de Pesquisa da Indústria de Exposições (CEIR) relata que a indústria de feiras permaneceu paralisada no terceiro trimestre de 2020, com aproximadamente 97% dos eventos originalmente programados cancelados.
Como resultado, o Índice CEIR Total, uma medida do desempenho da indústria de feiras, registrou uma queda de 98,1% em relação ao ano anterior.
A indústria experimentou um declínio ano a ano mais moderado do PIB real (ajustado pela inflação) de 2,9%, que aumentou a uma taxa anual de 33,1% em relação ao trimestre anterior.
Este último foi um pouco impulsionado pela contínua reabertura de empresas, forte investimento residencial e compras online e de outros bens de consumo.
Apesar da recuperação econômica desfrutada no terceiro trimestre, a indústria de exposições permaneceu em grande parte paralisada devido à persistência do COVID-19.
Uma segunda onda do vírus em julho fez com que vários estados recuassem na reabertura de suas economias e impusessem rígidas limitações ao tamanho dos eventos, tudo isso contribuindo para a falta de atividades em feiras de negócios.
Cerca de 3% dos eventos ocorreram principalmente como pequenos eventos regionais.
A continuação de regras rígidas impostas por estados e municípios, bem como políticas corporativas de proibição de viagens, fez com que a maioria dos eventos programados para o terceiro trimestre fossem cancelados ou adiados para 2021.
Esses dois motivos são citados como os dois principais motivos pelos quais os organizadores da exposição de negócios (B2B) dizem que foram forçados a cancelar suas feiras, de acordo com a pesquisa de junho do CEIR.
Excluindo os eventos cancelados durante o terceiro trimestre, o Índice Total diminuiu 36,1%.
Todas as métricas da exposição registraram quedas acentuadas em relação a último ano. Os participantes sofreram a maior queda de 57,6% e os expositores diminuíram 29,2%. A receita real caiu 24,6% em relação ao ano anterior.
