CentroSul terá modelo de concessão discutido após prorrogação para 2025

Anúncio

No mês de agosto um termo aditivo prorrogou o contrato de concessão do Centrosul (Centro de Convenções de Florianópolis), no aterro da Baía Sul, até 2025.

O motivo, de acordo com a Procuradoria Geral do Município, foi a paralisação das atividades por conta da pandemia da Covid 19, entre 13 de março de 2020 e 12 de março de 2022.

A extensão das atividades foi assinada pela prefeitura e pelos representantes do Consórcio Magno Martins e Etecol Construção Ltda, Aurélio Paladini Filho, Samuel Ávila e Ketherine Keyko Iriê.

Agora a Câmara Municipal de Florianópolis se reuniu na última sexta-feira (8) com o objetivo de abordar sobre a estrutura, o sistema de concessão e os benefícios do CentroSul.

Anúncio

A “Reunião Ampliada” foi realizada pela Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo da Câmara Municipal de Florianópolis e presidida pela vereadora Manu Vieira.

O momento contou com a presença de representantes do executivo, além de interessados pela pauta do turismo em Florianópolis.

Afinal, o CentroSul é um local que traz diversos eventos dos mais variados assuntos, contribuindo para com a economia do município e contendo enfoque em um melhor desenvolvimento da cidade.

“Acredito que ouvir os dados do divisor de águas, que é o CentroSul para a cidade, nos ajuda a ter uma visão muito melhor de como modelar o futuro dos eventos da cidade”, disse Manu.

“Porque muito ouvimos sobre os órgãos representativos e técnicos sobre o turista qualificado, e fomos referência nacional nesse sentido”, acrescentou.

A Reunião teve como pauta principal a discussão do modelo de concessão proposto pela Prefeitura, contendo análise do planejamento, infraestrutura e mobilidade urbana do equipamento, fornecendo maior transparência aos habitantes florianopolitanos.

Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico. Ciência e Tecnologia, Juliano Richter Pires, trazer à Casa Legislativa essa temática em debate é essencial ao crescimento econômico da cidade.

O debate também destacou a essencialidade de promover a acessibilidade no turismo dentro da cidade, e o Representante do Fórum do Turismo, Luciano Oliveira, afirmou:

“O turismo, hoje, é uma das molas propulsoras da economia de Florianópolis, e a vinda do CentroSul mudou a realidade do centro de Florianópolis, proporcionando na vinda de turistas não somente nos períodos de turistas em todos os períodos, sendo um divisor de águas”, frisou. 

Já o Subsecretário de Turismo, Cultura e Esporte, Francisco Antônio, desenvolveu sobre a importância de zelar por esta área através de debates como o realizado.

“O CentroSul é uma estrutura central da atividade econômica do estado. Qualquer alteração não é uma questão muito simples de ser feita”, explicou.

“Então deve-se tomar bastante cuidado com a mudança radical. Estamos trabalhando em cima de algo que já é construído e que já tem uma estrutura”, completou.

Durante sua participação na Reunião Ampliada, o Diretor do CentroSul, Leonardo Vieira, colocou em pauta diversos tópicos incluídos na temática principal.

Ele pontuou, por exemplo, a situação da infraestrutura com o objetivo de aumentar a quantidade de eventos para que seja possível acolher, de maneira eficaz, todos os congressistas.

“O CentroSul deveria ter um espaço arquitetônico. Fomos o primeiro Centro de Convenções no Brasil privado em uma PPP. Só existiam 4 Centros de Convenções no País, e os investidores acreditaram no potencial de Florianópolis”, disse.

“Na época, existiam 12 hotéis e, em 1998, nós tivemos 16 eventos com 8 mil congressistas. Esse ano, vamos fechar em 142 eventos, com cerca de 631 mil congressistas. Nos últimos dez anos nós tivemos 1722 congressos, com mais de 7 milhões congressistas”, acrescentou.

Sobre os encaminhamentos, a vereadora Manu ainda listou que as falas dos secretários foram no sentido de que essa modelagem do novo contrato deve vir para setembro ou outubro de 2024.

“Precisamos pressionar já que o contrato está prorrogado. Também está se pensando em uma modelagem de fases, onde a fase 1 tem um determinado investimento, a fase 2 pode estender esse investimento”, afirmou.

“E aí entender o número de pessoas para o ideal de captação de eventos, para quase dobrar o Centro de Eventos. Vai ser fundamental nesse processo”, concluiu.