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Cerca de 86% das empresas brasileiras do setor de feiras não foram beneficiadas por nenhum apoio financeiro público

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A pandemia da COVID-19 provocou sérios danos nas organizadoras e empresas do setor de feiras de negócios do Brasil.

O recém lançado “Barômetro Global da UFI” indica que 15% das companhias do país, ligadas ao segmento, reduziu seu número de funcionários ao mínimo em 2020.

Outros 23% das empresas reduziram em até 75% sua força de trabalho, 15% reduziram pela metade (50%) e cerca de 23% diminuíram em 10% suas equipes. Apenas 8% das empresas apontaram que não tiveram que fazer cortes graças a seu caixa.

Os números podem ser ainda piores caso as feiras de negócios não retornem nos próximos 6 meses. Caso isso não aconteça, 14% das empresas disseram que teriam que fechar suas portas. Já 57% das companhias disseram que “Será difícil, mas poderemos manter nossas cabeças acima da água”.

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Quando perguntadas sobre “o que você acredita que mais ajudaria a “recuperação das feiras”, 64% das organizadoras brasileiras indicaram que seria o “levantamento das políticas públicas atuais que se aplicam localmente às exposições”, com 64% das respostas.

O segundo principal fator, de acordo com a pesquisa, seria a prontidão das empresas expositoras e visitantes em participar novamente das feiras (57%).

Visibilidade de médio prazo em termos de políticas públicas, incluindo restrições de viagem (43%), levantamento das atuais restrições de viagens (36%), pacotes de incentivos financeiros levando a custos reduzidos para os expositores (29%) e medidas de higiene relevantes (21%) completam a lista.

A pesquisa revela também que 86% das promotoras de feiras do país não foram beneficiadas por nenhum apoio financeiro público e que 48% das empresas estão confiantes que as feiras de caráter internacional (no Brasil) retornarão no 2º semestre de 2021.

Presencial ou Virtual?

Sobre o formato das feiras de negócios no Brasil para o futuro, 50% das empresas apontaram não ter certeza se veremos mais elementos digitais nestes eventos, em formato híbrido. Outros 42% disseram que provavelmente, com apenas 8% acreditando que nada será implementado.

Ainda acerca do futuro das exposições, cerca de 38% das organizadoras acreditam que teremos menos participantes internacionais, de maneira presencial, nas feiras “físicas”. No entanto, 75% afirmam que os eventos virtuais não substituirão as feiras presenciais.

Estes, e muitos outros resultados de diversas regiões do mundo, podem ser acompanhadas clicando aqui. Esta última edição da pesquisa foi concluída em dezembro de 2020 e inclui dados de 457 empresas em 64 países e regiões.

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