Além de representar a melhor campanha brasileira na história dos jogos, as Olimpíadas de Tóquio será para sempre lembrada pelas medidas da COVID-19 que os atletas tiveram de suportar para competir no meio de uma pandemia.
E a competição realizada no Japão não será a última moldado pelo vírus. De 4 a 20 de fevereiro Pequim, na China, será palco dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, com regras antivírus ainda mais rigorosas sendo discutidas.
Desde o início da pandemia, a China adotou uma abordagem de tolerância zero para COVID-19, com controles de fronteira rígidos para evitar a importação do vírus, bloqueios draconianos e testes em massa para diminuir os surtos.
Embora os organizadores ainda não tenham revelado toda a extensão das medidas de segurança para as Olimpíadas de Pequim, está claro que a postura dura da China será mantida nos Jogos.
Os organizadores de Tóquio confiaram em testes frequentes, máscaras, medidas de distanciamento social e bolhas de isolamento, mas as autoridades chinesas parecem destinadas a ir ainda mais longe.
De acordo com o New York Times, os organizadores de Pequim estão considerando medidas evitar que os atletas tenham qualquer contato com árbitros e jornalistas.
Os jornalistas terão de entrevistar os atletas separados deles por paredes de acrílico. Os microfones estarão cobertos por capas esponjosas de proteção, que serão substituídas depois de cada entrevista.
Como em Tóquio, Pequim planeja limitar severamente o número de pessoas autorizadas a participar das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.
Mesmo os funcionários chineses que trabalham nos Jogos deverão viver na bolha olímpica. Comparativamente, a equipe de voluntários japonesa nos Jogos de Tóquio podiam voltar para casa.
Após os Jogos de Pequim, esses funcionários só irão “reingressar” na sociedade chinesa após uma “longa quarentena”, de acordo com o The New York Times.
Pequim disse que permitirá a participação de menos de 30 mil pessoas nos Jogos. No Japão mais de 40.000 pessoas entraram no país para as Olimpíadas de Tóquio.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) ainda não forneceu informações oficiais sobre os protocolos para a Covid-19 que serão implementados nas Olimpíadas de Inverno de Pequim.
