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Distrito Anhembi será reinaugurado em junho de 2024 totalmente renovado

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A GL events Brasil, um dos principais players do mercado de eventos no mundo, apresentou nesta terça-feira (20), o projeto do Distrito Anhembi.

As obras – que seguirão um cronograma especial para garantir que o espaço continue a receber eventos durante todo o período – serão concluídas em junho de 2024.

As intervenções atendem às necessidades de modernização, como climatização, segurança e acessibilidade; e às demandas do mercado de eventos.

“O Anhembi é um dos grandes marcos de São Paulo e que em seus 50 anos de história foi palco de grandes eventos que o tornaram conhecido mundialmente”, afirma o CEO global da GL events, Olivier Ginon.

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“Quando estiver totalmente renovado, vai se tornar o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina e um dos mais importantes do mundo, atraindo eventos e negócios para São Paulo e para o Brasil”, completa.

A concessionária vai requalificar, modernizar e ampliar os espaços para eventos já existentes, como os pavilhões de exposições, que terão parte da estrutura original preservada e restaurada, como o icônico Teatro Celso Furtado, famoso por sua cúpula, elementos arquitetônicos da fachada do pavilhão de eventos, onde será construída uma monumental marquise de acolhimento, entre outros.

Já o Centro de Convenções, Conferências e Congressos será ampliado e qualificado para receber até 20 mil pessoas, suprindo uma importante carência da cidade. 

Estudo encomendado pela GL events mostrou que atualmente São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões por ano por não contar com um centro de convenções capaz de comportar os grandes congressos mundiais — científicos, políticos, econômicos ou culturais — que atraem público entre 5.000 e 10.000 pessoas.

Por isso, no passado, eventos como a Cop20 e a Cop25 foram, respectivamente, para o Peru e para o Chile sem nem considerar São Paulo como uma possibilidade.

“Em 2024 a realidade será outra e vamos dedicar toda a nossa expertise e nossos escritórios em 27 países para reinserir o Distrito Anhembi no circuito nacional e internacional de eventos”, destaca Milena Palumbo, CEO da companhia no Brasil.    

A meta é fazer com que ele volte a ser um importante propulsor para a economia de São Paulo, movimentando cerca de R$ 5 bilhões por ano na cidade a partir do ano que vem.

“Para isso, temos um plano de investimentos superior a R$ 1,5 bilhão até 2026 – o maior investimento da GL events em todo o mundo”, acrescenta Milena.

COMPLETO E VERSÁTIL

Entre os destaques do Distrito Anhembi estará a versatilidade dos espaços. Serão auditórios, salas modulares, área de convivência, arena multiuso, passarela cultural, halls e pavilhões de exposições com divisórias acústicas que permitirão subdivisões em até 5 pavilhões.

Um projeto diferenciado que possibilitará a conexão entre os equipamentos de eventos e entretenimento, aliado a opções de hotéis, gastronomia, negócios e varejo.

Será possível realizar simultaneamente congressos, eventos corporativos, eventos esportivos, festivais, shows, feiras e exposições.

O projeto traz uma série de iniciativas sustentáveis como redução nas emissões de carbono, reaproveitamento de água e outros materiais e o uso de madeira.

Os brises e outras partes da marcenaria são compostos por madeira ecológica, reflorestada, e a empresa possui uma parceria com a Gerdau, a fim de racionalizar recursos e insumos.

A racionalização de recursos inclui aproveitamento de 97% de água, redução da emissão de CO2 na atmosfera em 70%, transformação de sucata em novos produtos de aço, caçambas ecológicas e aproveitamento de coprodutos gerados na produção do aço.

A concessionária também optou pelo uso do Polietileno de baixa densidade (HPDE), que além da resistência as altas tensões, também tem retardância à chama o que contribui na diminuição do risco de incêndios.

GANHOS PARA A CAPITAL PAULISTA

De acordo com Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), a estimativa é que, após essa entrega, o impacto econômico seja de R$ 5 bilhões anualmente em negócios na cidade de São Paulo.

O prefeito Ricardo Nunes ressaltou que a reestruturação do Anhembi vai permitir que a capital volte a competir com outros Estados e países, atraindo mais eventos e, consequentemente, emprego, renda e receita para cidade.

“A GL pagou R$ 53,7 milhões de outorga e a Prefeitura de São Paulo tem a participação de 12,5% do faturamento”, finalizou o prefeito da capital paulista.

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