Por Fabiana Trevisan
O coronavírus está sendo um verdadeiro terremoto na indústria de Live Marketing. Antes mesmo dos primeiros anúncios de quarentena no país, vivemos uma semana de pesadelos: milhares de projetos cancelados ou adiados. Na @mdliveplay tivemos um cancelamento no mesmo minuto em que nossa equipe estava descarregando toda a cenografia pronta no espaço onde se realizaria o evento.
E agora?
Sim, estamos em pausa! Não vai ficar assim para sempre. O mercado parou, mas vai voltar. Mas, acredite, vai ficar pior antes de fica melhor. E, quando voltar, ele vai voltar diferente de quando parou.
Agora é a hora de carregar nos ombros a responsabilidade de pagar o preço, de lidar com a crise, com o vírus e fazer acontecer a retomada.
Vejo um movimento girando em torno de eventos on-line, lives saem pelos ralos aqui de meu confinamento. Sim, o vírus está mudando a maneira como a gente interage, a maneira como a gente consome, o mercado já não é mais o mesmo.
É uma oportunidade? Sim, é!
Mas os eventos “físicos”, as viagens de incentivo e o contato humano vão voltar. Ao mesmo tempo, o on-line ganhou força e não vai morrer. O desafio será criar uma equação entre os dois formatos.
Mas, antes de continuar falando de futuro, vou falar do passado. Um passado bem recente, exatamente na semana mais pesadelo na vida de todos nós empreendedores e gestores de agências de live marketing.
Como sua agência lidou com os cancelamentos e adiamentos?
Tive conhecimento de histórias que assustam: clientes que se recusaram a pagar eventos já produzidos, de agências que receberam de seus clientes e se recusaram a pagar os fornecedores e por aí vai. Esse é o legado que a sua empresa ou agência quer deixar depois da crise?
No auge da (nossa) crise nós fizemos diferente, nós fizemos a diferença, e tenho muito orgulho da minha equipe e da minha rede de apoio, de parceiros.
Juntos, em tempo recorde, trabalhamos nas melhores negociações possíveis para clientes, agência e fornecedores e, aí sim, entramos em quarentena, com 100% dos projetos resolvidos. Ninguém ganhou, ninguém perdeu em termos financeiros. Mas, em termos práticos, de legado, toda nossa rede ganhou confiança – o que mais importa em qualquer mercado.
A energia que veio desse apoio está contribuindo para atravessarmos a crise de uma maneira mais leve.
Portanto, neste momento difícil, só ganharam força duas coisas nas quais sempre acreditei: a relação de transparência e confiança com os clientes e uma rede de apoio e de parceiros forte, que fazem uma agência encantar e acontecer.
Fonte: Fabiana Trevisan é publicitária, com MBA Executivo pela ESPM e empreendedora do Live Marketing
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