Entrevista com Ana Luísa Diniz Cintra (Centro de Convenções Rebouças) sobre o impacto do COVID-19 no setor

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Graduada em Comunicação Social, Habilitação em Relações Públicas e Pós Graduada em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde, Ana Luísa Diniz Cintra ocupou os cargos de Diretora de Relações Públicas do Instituto do Coração HCFMUSP e do Serviço de Relações Públicas do Complexo HC – em ambos foi responsável pela organização de eventos institucionais, atividades da área de comunicação interna e externa.

Desde 1998 é diretora do Centro de Convenções Rebouças, unidade de negócios do Hospital das Clínicas da FMUSP – espaço de evento tradicional que acumula inúmeros prêmios. Idealizou e participou ativamente do projeto de ampliação das instalações do equipamento, inauguradas há 4 anos, proporcionando o dobro da capacidade de atendimento.

Como você avalia os prejuízos para o setor de eventos do Brasil com o COVID-19?  

Só não posso dizer que é o mais prejudicado porque todos estão sendo bastante atingidos. O mundo vive um momento triste e assustador.

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Muitos eventos estão sendo remarcados. Alguns já anunciaram suas datas e espaços. Outros apenas anunciaram que acontecerão no segundo semestre. Como vocês estão trabalhando para organizar sua agenda pós-coronavírus?

A grande maioria dos eventos do 1º semestre foram remarcados para o segundo, com exceção de 2 ou 3 que foram cancelados. Conseguimos realocar no segundo semestre ou ainda no início de 2021, ainda que em datas que não era tanto do agrado do promotor. Esta foi a primeira grande “corrida” do efeito Coronavírus. Depois tivemos o segundo momento em que a doença se alastrou no mundo e os números pioraram, gerando uma maior insegurança nos promotores/organizadores, ficando a dúvida de como seria o segundo semestre – alguns continuam nessa fase.

Hoje estamos vendo crescer um movimento sobre a retração do lockdown para que a economia seja um pouco resguardada, que talvez ocasione um maior grau de segurança e estabilidade. Então é assim que temos trabalhado com os clientes, vivendo um dia de cada vez.

Após toda a crise passar, quanto tempo você avalia para o setor se recuperar?

É difícil dar uma resposta a esta pergunta agora, porque o cenário muda de uma hora para a outra. Mas como acredito muito na determinação, no otimismo e na liderança desse nosso mercado, no início do segundo semestre já conseguiremos ver luzes e holofotes a brilhar.