Por Elaine Gerpe
Tenho me feito essa pergunta todos os dias nos últimos 12 meses, e junto vem também um questionamento: Será que não podemos construir um mercado onde as práticas de negócio sejam bem definidas e a posição ética possa reforçar as relações comerciais?
Será uma utopia acreditar que um setor forte e justo, permite as equipes focar no processo criativo e por consequência oferecer projetos com a cara do novo mundo?
Se até aqui você concorda comigo e se pegou pensando a esse respeito, então é possível que também acredite que o papel do organizador e promotor é muito mais estratégico do que parece no direcionamento da comunicação.
E a uma das formas mais eficazes de comunicação é sim a realização de eventos, feiras de negócios e campanhas de incentivo. A verdade é que nada mais pertence as marcas, todos os produtos e serviços pertencem ao público, a sua comunicação e a do seu cliente mora em uma praça pública, disso não há como duvidar.
A grande vantagem é que a comunicação está mais fluida, e se for necessário a estratégia pode mudar rapidamente, aliás a enorme maioria das empresas do nosso setor precisam corrigir caminhos e reconduzir seus objetivos. Algo parecido com que o “retargeting” que vemos no marketing digital, afinal esse é o futuro da comunicação, estar sempre em construção.
Vale ser polêmico? Ser quente e se posicionar? Faça a sua escolha, mas seja visto. Só não escolha ser morno, porque será o mesmo que não existir, e ser irrelevante não é mais possível. Mesmo errando, sua empresa precisa ser de verdade e a tentativa é uma forma de ser transparente!
Elaine Gerpe é bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Marketing pela ESPM, graduação e técnica em Turismo com especialização em Eventos. É sócia diretora da PEGA Eventos e Incentivos e Associada ABEOC Brasil SP.