Empresas brasileiras participarão de 41 feiras internacionais especializadas em alimentos e bebidas em 2022, um recorde histórico.
A participação será organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Empresários do segmento de alimentos e bebidas vão expor seus produtos em eventos distribuídos em 32 cidades de 22 países diferentes neste ano.
As ações começaram pela Winter Fancy Food, em Las Vegas (EUA), e a ProdExpo, em Moscou (Rússia), entre 6 e 11 de fevereiro.
De 13 a 17, as empresas participaram da Gulfood, maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes.
Destacam-se ainda a SIAL América, que ocorrerá em Las Vegas, em março, SIAL Paris, em outubro, e a CIEE China, em novembro, em Xangai.
A ApexBrasil, o MAPA e o MRE disponibilizam aos empresários preparação e estrutura antes e durante os eventos, como estande, espaços de networking, recepcionistas, material promocional e tradutor.
A participação nesses eventos faz parte da estratégia desenhada pelos órgãos em parceria com o setor privado brasileiro.
O plano congrega desde qualificação, passando por ações de inteligência de mercado até atividades finais de promoção comercial.
“O calendário de feiras dos últimos dois anos acabou sendo parcialmente prejudicado por causa da pandemia, impossibilitando a participação presencial em inúmeros eventos”, explica o gerente de Agronegócios da ApexBrasil, Márcio Rodrigues.
“A ApexBrasil, o MAPA e o MRE apostam na retomada dessas agendas e confiam no setor privado brasileiro”, completa.
Empresários interessados em participar das feiras internacionais podem se inscrever no site da ApexBrasil, no link https://crm-apps.apexbrasil.com.br/orgbdeab873/inscricao-eventos/evento/feiras-de-agronegocios-2022/0584b2e7-d7d1-4bde-959e-cc0ab6628000.
Por lá, é possível tirar dúvidas gerais e acessar a regulamentação de cada evento. Até março, parte das feiras está com as inscrições abertas, porém, com fila de espera.
“As feiras internacionais são excelentes oportunidades para ampliar a visibilidade dos produtos brasileiros, promover negócios e aprofundar o conhecimento sobre mercados-alvo e tendências internacionais”, destaca o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, Jean Marcel Fernandes.
Para o Itamaraty, a organização de missões empresariais e a participação em feiras são os mais tradicionais instrumentos para a divulgação de alimentos e bebidas brasileiros em mercados internacionais.
A montagem de pavilhões brasileiros nos principais eventos de promoção do agronegócio permite às empresas nacionais prospectar oportunidades, conhecer os mercados de destino de seus produtos, distribuidores e concorrentes estrangeiros, bem como fechar negócios e manter relacionamento com clientes já estabelecidos.
“Ao reunirem grande número de atores relevantes em um mesmo ambiente, as feiras internacionais conferem visibilidade às marcas brasileiras e contribuem para a consolidação da imagem do país como fornecedor estratégico de produtos seguros e de alta qualidade, produzidos de forma sustentável”, disse o órgão.
O Brasil é um dos países que mais exporta alimentos para o mundo e as feiras internacionais do setor são uma oportunidade para consolidar a imagem do produto brasileiro no Exterior e fechar novos negócios.
O alto número de exposições pode ajudar o país a alavancar ainda mais as exportações e a produtividade internamente.
A participação brasileira nessas feiras traz efeitos de curto, médio e longo prazos. No curto, em alguns casos, há compradores que fazem pedidos na hora pelo simples fato do fornecedor estar lá disposto a fechar negócio no mesmo momento.
No médio e no longo prazo, há efeitos de imagem para o produto brasileiro. Estar lá presencialmente mostra que o Brasil produz alimentos e bebidas de qualidade.
“Participando anualmente dessas feiras nos fazemos presentes, fixamos nossa imagem. E, para as empresas, abre portas que poderiam não ser abertas sozinhas”, finalizou Jean Marcel Fernandes.