Enquanto países lutam para voltar, Malta pede que grandes eventos sejam proibidos

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Ao mesmo tempo que diversos países lutam para reabrir seu mercado de eventos, Malta segue uma direção contrária. Dez organizações médicas pediram a proibição imediata de eventos de massa no país em vista do recente aumento dos casos de COVID-19.

As organizações aderiram ao apelo feito pelo Sindicato dos Médicos no último domingo, que solicitava a proibição de eventos de massa nas quais é difícil implementar medidas de distanciamento e mitigação social.

Desde quinta-feira vinte e duas pessoas testaram positivo, sendo a maioria ligada ao “Hotel Takeover Party”, evento realizado no início deste mês. Na segunda-feira à tarde, as autoridades de saúde também pediram aos que compareceram ao show da banda Sta Venera, no final de semana passado, que fizessem o teste. Um participante do evento já teve confirmação para a doença.

As organizações enfatizaram a necessidade de encontrar um equilíbrio entre as necessidades econômicas nacionais e as medidas de mitigação para conter o vírus. Eles disseram que o recente aumento de casos, decorrente de eventos de massa, é motivo de grande preocupação. Muitos eventos estão agendados para acontecer nas próximas semanas, com a expectativa de reunir milhares de pessoas.

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Na visão dos médicos, o governo ainda não respondeu sensatamente ao aumento nos casos. “Continuar a cortejar turistas de toda a Europa através de eventos de grande escala é irresponsável. Temos que encontrar um equilíbrio claro entre proteger a economia e nos proteger do COVID-19”, afirmam.

As associações são: Association of Anaesthesiology of Malta (AAM); Associação de Médicos de Emergência de Malta (AEPM); Associação de Cirurgiões Ortopédicos e de Trauma de Malta (AOTSM); Associação de Médicos de Família Privada (APFD); Associação de Cirurgiões de Malta (ASM); Associação Maltesa de Oftalmologistas (MAO); Associação Maltesa de Otorrinolaringologistas e Cirurgiões de Cabeça e Pescoço; Associação Maltesa de Radiologistas e Médicos de Medicina Nuclear (MARNMP) e Associação Maltesa de Pediatria (MPA).

Fonte: Jornais de Malta