Realizada por Rodrigo Cordeiro, da Rodrigo Cordeiro Estratégia, e Sérgio Junqueira, da Eventos Expo Editora, a pesquisa “O Mercado de Eventos Associativos no Brasil” foi apresentada ao mercado na última quarta-feira (03/06).
Realizada entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o estudo traz um compilado de informações obtidos através de 86 perguntas realizadas para 500 associações. Com a chegada da pandemia, a pesquisa teve que ser interrompida para que os números de março em diante não distorcessem os resultados já obtidos.
Além de trazer um panorama do estágio das associações no Brasil, a pesquisa traz informações relevantes referentes a atuação delas na área de eventos. O levantamento aponta, por exemplo, que na média ponderada, as receitas das associações provenientes de Mensalidades | Anuidades correspondem a 55%, enquanto os eventos representam 47%. No caso de 4 entidades, os eventos chegam a representar 100% de suas receitas.
Em relação aos meses preferidos para a realização de seus maiores eventos, as associações apontaram: maio, setembro e novembro. Por outro lado, alguns meses são evitados pelas Associações e Sociedades: janeiro, fevereiro e dezembro.
Já sobre a quantidade de eventos, a pesquisa demonstra que 47% das entidades consultadas promovem mais de 6 eventos por ano e dentre essas 30% realizam mais que 10. Apenas 2% não promove eventos e outras 50% promovem de 1 a 5 eventos por ano. Além dos eventos maiores, as associações promovem outros de pequeno e médio porte. 72% realizam de 1 a 10 eventos e 14% mais que 26 eventos. São reuniões internas, encontros da Diretoria, treinamentos e capacitações para associados tanto via Nacional quanto pelas regionais.
Outro dado interessante é em relação aos custos. Cerca de 56% das entidades consultadas informaram que o orçamento de seus eventos corresponde a menos de R$ 1.000.000 ao ano. Já 16% contam com orçamentos maiores que R$ 5.000.000.
Os patrocínios correspondem a 46%, seguido pela receita oriunda dos expositores (26%), seguida de inscrições (23%). Já com relação aos custos, as despesas mais significativas são Local (16%) e Infraestrutura (17%), seguida por Conteúdo e Logística (12%) e A&B (11%).
A pesquisa ainda traz itens como tecnologia, exposições técnicas, organizações terceirizadas e muito mais!
Para baixar a pesquisa completa acesse: http://rcordeiro.me/pesquisa/
