A Expolog 2024, que acontecerá nos dias 27 e 28 de novembro em Fortaleza, promete ser um marco para o público feminino no setor de logística.
Este evento, que já se consolidou como uma das maiores feiras de logística do Brasil, terá um foco especial em temas de ESG, destacando a importância da inclusão e liderança das mulheres.
A feira vem em um momento crucial para o Ceará, onde o cooperativismo tem vivido uma transformação significativa, impulsionada pelo aumento da participação feminina.
De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro – AnuárioCoop 2024, produzido pelo Sistema OCB, um dos patrocinadores da Expolog 2024, as mulheres agora representam a maioria entre os cooperados no Ceará.
Em 2023, 63% dos cooperados declararam ser mulheres, totalizando 86.129 pessoas, enquanto os homens somaram 51.175, correspondendo a 37% do total.
Este avanço é ainda mais notável quando comparado aos números de 2022, onde o número de mulheres cooperadas era de 50.167, evidenciando um crescimento impressionante de 71,6% em apenas um ano.
Esse cenário de crescente protagonismo feminino no cooperativismo cearense, especialmente em setores historicamente dominados por homens, reforça a importância da Expolog 2024 como um espaço para discutir e promover a equidade de gênero na logística.
Com uma programação robusta e expectativas de atrair mais de 10 mil participantes e visitantes, o evento se coloca como uma plataforma vital para inspirar, conectar e empoderar as mulheres que atuam ou desejam atuar no setor.
Além disso, a Expolog 2024 destacará o impacto econômico do aumento da participação feminina, não apenas no cooperativismo, mas em toda a cadeia logística, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e sustentável.
Selene Caracas, coordenadora do Comitê de Mulheres Elas pelo Coop Ceará, enfatiza que o cooperativismo tem se mostrado um ambiente mais favorável à presença feminina, e a Expolog 2024 é uma oportunidade para amplificar essa tendência no setor logístico.
“Nas cooperativas, as mulheres não são apenas colaboradoras; ao se tornarem proprietárias, elas ganham voz ativa nas decisões e podem influenciar diretamente o rumo do negócio”, finaliza Selene.
