FCE Pharma e Cosmetique indicam mais novidades para 2023

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As maiores exposições dos setores farmacêutico e cosmético da América Latina chegaram ao fim na última semana depois de três dias de evento.

A FCE Pharma e a FCE Cosmetique atraíram milhares de pessoas aos pavilhões do São Paulo Expo, na capital paulista.

Os visitantes puderam conhecer de perto as principais inovações dos mercados apresentadas por mais de 600 marcas expositoras.

“Conseguimos reunir em um único espaço um grupo extremamente qualificado na área, profissionais dos setores e empresas interessadas em fechar contratos”, afirma Nadja Bento, head do núcleo Science na NürnbergMesse Brasil.

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A edição de 2023 já tem data marcada. As FCE Pharma e a FCE Cosmetique serão realizadas entre os dias 13 e 15 de junho do próximo ano.

“Neste evento inovamos com várias ações como o ‘encontre seu par” e o pavilhão exclusivo de matérias-primas. Para o próximo, já estamos preparando mais novidades para expositores e visitantes”, indica Nadja Bento.

COMITIVA DIPLOMÁTICA INDIANA VISITA FCE PHARMA

O cônsul-geral da Índia em São Paulo, Amit Kumar Mishra, foi recebido nos pavilhões da FCE Pharma pelo CEO da NürnbergMesse Brasil, João Paulo Picolo, e por Nadja Bento. A visita teve como objetivo estreitar laços entre as indústrias dos dois países.

A Índia tem um dos mais poderosos setores farmacêuticos do mundo. É líder na produção de medicamentos genéricos e produz 60% dos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) usados nas vacinas contra o coronavírus.

“Durante a pandemia a Índia foi um dos mais confiáveis fornecedores para vários países. E é importante que as indústrias farmacêuticas indianas façam parte do maior mercado da América Latina, que é o Brasil”, afirma o cônsul-geral.

Para se ter uma ideia da potência dessa cooperação, 25% das empresas indianas, hoje, com sede no Brasil, são do setor médico e farmacêutico.

“Nós importamos 95% dos IFAs usados pela indústria farmacêutica brasileira, a maior parte da China, que hoje não consegue atender toda a demanda do país”, explica Nadja.

“Por isso, a importância de buscar novos fornecedores e parcerias com outras farmacêuticas mundiais. E a Índia é um dos parceiros mais viáveis”, conclui a executiva.