Aconteceu na última semana de março em Florianópolis (SC) a segunda edição da feira multissetorial FIN Brasil, com um volume de negociações na casa de R$100 milhões.
O evento tem ainda a perspectiva de, pelo menos, mais R$ 500 milhões em negócios futuros através das 4 mil conexões registradas na feira.
O evento, que também acontece nas cidades de Porto, em Portugal, e Macau, na China, trouxe para o Brasil representantes institucionais e comerciais de 45 países e foi visitada por mais de 3 mil pessoas nos seus dois dias.
Dezessete estados brasileiros estiveram presentes na FIN tanto com produtos expostos na feira, que teve mais de 200 estandes com empreendedores de pequeno, médio e grande porte, quanto com a presença de políticos e autoridades.
“A feira foi um sucesso”, celebra Jatyr Ranzolin, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal/SC organizadora da FIN Brasil.
“Por isso a edição de 2024, que segue em Florianópolis, será quatro vezes maior e com participação de mais países num aspecto ainda mais comercial”, completa.
O destaque do evento, ainda segundo Jatyr, “foi a presença maciça de países africanos”, já que estiveram reunidos no evento os representantes de Mali, Moçambique, Burkina Faso, Senegal, Guiné Bissau e Marrocos.
Outra presença expressiva foi a de Portugal, que trouxe 30 prefeitos para a FIN, mais seu embaixador, Luís Faro Ramos, que se uniu aos outros 10 embaixadores que circularam pela feira.
Algumas particularidades transformaram a FIN Brasil numa feira de conexão e, sobretudo, conectada. O Negociômetro, um placar que indicava o número de negócios que iam sendo fechados.
Esse era apenas um dos recursos do Observatório de Negócios da FIN para catalogar presenças e resultados. Para 2024, o Observatório também já foi confirmado e será aprimorado.
Segundo o cientista de dados Fabiano Mello, da Data Scientist da iNortz Dados, empresa que desenvolveu o Observatório de Negócios da FIN Brasil, as informações e conectividade da próxima feira terá como foco a experiência do usuário, e o produto todo será ainda mais inteligente e colaborativo.
Nesta edição foi possível registrar os países que fecharam negócios, o número de conexões comerciais, o público da feira e outras particularidades.
Já o aplicativo da FIN funcionou como um facilitador de network, uma das essências da feira. Ao ler o QR Code exclusivo de cada participante exposto no crachá, os dados de contato automaticamente já ficavam armazenados no aplicativo.
Mesmo quem não participou da FIN também pode acessar o aplicativo que tem um painel de imagens postadas pelos usuários aos moldes de uma rede social, gerando integração.
A Programação completa, informações sobre os palestrantes, registros da FIN na imprensa e agenda de autoridades também são recursos do aplicativo desenvolvido pela D3T.