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Flavio Pires é o novo diretor-geral da ABAG, Associação Brasileira de Aviação Geral

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Flávio Pires é o novo diretor-geral da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), entidade que reúne as principais empresas do segmento de aviação geral no país, desde fabricantes de aeronaves, fornecedores de peças, táxi aéreo e escolas de formação de pilotos. O Brasil é dono da segunda maior frota do mundo de aviação geral, com pouco mais de 15 mil aeronaves, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A ABAG organiza todos os anos (desde 2004) a Labace, a maior feira de aviação executiva da América Latina que, este ano, acontece em agosto, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Formado em Engenharia Mecânica-Aeronáutica (UFMG) e com pós-graduação em Administração e Finanças (FGV-SP), Flavio acumula mais de 30 anos de experiência, tendo atuado em algumas das principais empresas da indústria da aviação no país, como Avibrás Aerospacial, Helibrás, Líder, dentre outras. Flavio substitui Ricardo Nogueira, que deixa a entidade.

“A ABAG representa hoje um segmento da indústria aeronáutica que é estratégico para o Brasil, não apenas do ponto de vista do desenvolvimento econômico, porque conecta as cidades que não são servidas pela aviação comercial, mas porque engloba também serviços essenciais para a população”, afirma o novo diretor-executivo. Pires se refere ao transporte aeromédico, transporte de órgãos, policiamento aéreo, defesa civil, combate a incêndios, monitoramento de trânsito e calamidades, coberturas televisivas e de rádio, patrulhamento ambiental, pulverização agrícola, entre muitas outras atividades, que fazem parte da aviação geral.

Antes da crise econômica iniciada em 2014, o Brasil vinha registrando um crescimento muito expressivo, bem maior do que o registrado em outros países do mundo em relação à frota de aviação geral. “Chegamos em 2012 a registrar um crescimento de 6,7% na frota de aeronaves da aviação geral. Em 2015, foi 1,2% . Com a crise econômica, acreditamos que a frota tenha reduzido um pouco em 2016, embora ainda não tenhamos os dados compilados. Para os próximos anos, certamente voltaremos a crescer assim que a economia do país se recuperar”, explicou.

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