A França passou a exigir desde a última quarta-feira (21) a apresentação de um passe sanitário a todos aqueles que desejem acessar cinemas, teatros, museus e qualquer evento ou espetáculo, cultural ou esportivo, que reúna mais de 50 pessoas.
O documento traz um código QR que, ao ser escaneado na entrada do estabelecimento, informa se a pessoa está completamente vacinada contra a covid-19, se teve a doença nos últimos seis meses ou se tem um teste negativo para o coronavírus feito nas últimas 48 horas.
As mudanças foram implementadas por decreto, mas os parlamentares devem votar uma legislação sobre o tema, planejada pelo governo do presidente Emmanuel Macron para tentar conter a disseminação da variante delta e o aumento nos casos de covid-19.
Se aprovado pelos deputados, o passe de saúde também será obrigatório a partir de agosto para frequentar bares e restaurantes, entrar em grandes centros comerciais, visitar hospitais e casas de repouso e utilizar transporte público de longa distância (aviões, trens, ônibus e barcos).
Os locais que não conseguirem verificar as credenciais de seus clientes poderão pagar multas de até 1.500 euros, valor que aumenta com a reincidência.
Além disso, a partir de setembro a vacinação será obrigatória para profissionais de saúde e funcionários de lares de idosos.
O passe também será exigido aos turistas estrangeiros. Quanto à população local, os menores de 18 anos ficarão isentos até o final de agosto, por se tratar de um grupo que ainda teve poucas oportunidades de se vacinar.
O uso de máscara não será mais obrigatório nos eventos que exijam o passe sanitário, mesmo se realizados em ambientes fechados.
No entanto, a obrigatoriedade pode ser imposta por prefeituras, com base em condições epidêmicas locais.
Fonte: DW