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Governo do RS libera shows e eventos sociais com regras que não agradam profissionais do setor

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Festas e eventos sociais podem retornar em cidades com bandeira laranja ou amarela no mapa do distanciamento controlado e que já tenham iniciado o processo de retomada das aulas presenciais.

Estas foram as definições do Estado do Rio Grande do Sul anunciadas ontem (27/10) e que permite a reabertura de casas de festas, de shows, casas noturnas, buffets e similares.

As regras definem:

  • A realização desse tipo de evento fica permitida desde que a região esteja há 28 dias seguidos sem bandeira vermelha ou preta. Na bandeira amarela, o público máximo permitido será de 100 pessoas, entre trabalhadores e público, respeitando o teto de ocupação (oito metros quadrados por pessoa) e distanciamento estabelecido no modo de operação
  • Na bandeira laranja, o público máximo permitido será de 70 pessoas (entre público e trabalhadores)
  • Em ambos os casos (bandeiras amarela e laranja), os eventos devem ter, no máximo, quatro horas de duração
  • Pista de dança e consumo de bebidas e alimentos em pé estão vedados

O decreto também prevê normas para eventos sociais e de entretenimento em ambientes abertos.

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Novas normas

  • Podem ocorrer em regiões Covid que estiverem há 14 dias seguidos sem bandeira vermelha ou preta
  • Em locais com consumo de alimentos ou bebidas, será permitido 40% de lotação prevista no Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI), respeitando o teto de ocupação de oito metros quadrados por pessoa e distanciamento estabelecido no modo de operação.
  • Em locais que não ofertam bebidas ou comida, a lotação máxima poderá ser de 50% da lotação prevista pelo PPCI, respeitando o teto e o distanciamento. A duração dos eventos também será de, no máximo, quatro horas

No entanto, atualmente nenhuma região do Estado está em bandeira amarela e 20 das 21 regiões estão sob a classificação laranja, com a região de Cruz Alta tendo restrição de risco máxima, em bandeira vermelha.

Em entrevista para o Jornal do Comércio, o Grupo Live Marketing, que reúne mais de 340 empresas do setor de eventos, indicou que estas normas impossibilita a reabertura da maioria das casas, estando longe de ser o ideal.

O Grupo indica que com menos de 50% de público “não há como retomar a agenda. infelizmente, as empresas que dão grande volume de empregos, e que são as maiores, não vão conseguir abrir”, avaliam.

Uma das demandas de empresários do setor é discutir junto ao governo novos protocolos para que sejam factíveis à volta do setor.

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